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DestaqueHoje Guiei Um...

Último Teste – Audi A4 Allroad: É aproveitar…

Francisco Mota
Última atualização: 31 de Julho, 2024 14:07
Por Francisco Mota 14 Min leitura
A4_46
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A Audi anunciou o fim do modelo A4, substituído pelo A5. É por isso a oportunidade para o Último Teste de uma das versões mais icónicas, que junta o motor Diesel, carroçaria carrinha e visual “off road”. O Francisco Mota conduziu a A4 Avant Allroad quattro 40 TDI e o João Apolinário fotografou.

Conteúdos
Avant e AllroadDetalhes…QualidadeÓtima posição de conduçãoPlataforma MLBQuattro e TDIDinâmica bem controladaConsumosTem modo Off RoadPatilhas muito curtasComportamento pouco mudaConclusãoAudi A4 Avant Allroad 40 TDI

O A4 surgiu em 1994 posicionando-se como um rival do BMW Série 3 e do Mercedes-Benz Classe C. Sendo um produto do grupo Volkswagen, claro que partilhava componentes com outros modelos da casa, por isso tinha tração à frente, contra a tração atrás dos rivais, que na altura era um argumento muito valorizado pelos clientes do Série 3 e Classe C.

Mas a Audi tinha outro trunfo, as versões de tração às quatro rodas, os quattro, que se superiorizavam largamente em estradas invernosas com neve e gelo. Em Portugal, fora as versões mais desportivas, os quattro não eram verdadeiramente necessários, mas sempre estiveram disponíveis.

Avant e Allroad

A Audi conseguiu também fazer duas outras coisas. Por um lado, dar uma personalidade própria à versão carrinha, com o nome Avant a tornar-se muito conhecido. E mais tarde foi pioneira nas versões com visual “off road” quando lançou a primeira Allroad, primeiro no A6 Avant e depois no A4 Avant. Para este Último Teste, tenho reunido tudo isto e ainda o Diesel 2.0 TDI, que foi o grande motor do grupo durante o reinado do gasóleo.

Esta é a quinta geração do A4, internamente designada B9, lançada em 2015 e alvo de um ligeiro restyling há alguns meses. Mas sem perder o visual que fez o seu sucesso, tanto por fora como por dentro.

Detalhes…

Olhando por fora, a A4 Avant continua com um estilo muito atual, talvez porque a Audi nunca foi de revoluções a este nível, mas de evoluções subtis e bem planeadas. A grelha “single frame” e as entradas de ar que ficam por baixo foram retocadas e resultam muito bem, tal como os faróis com matriz de LED e as entradas de ar que lhe ficam por baixo. O perfil é muito conservador, apenas com uns ligeiros alargamentos de guarda-lamas que evocam os do Audi quattro original.

Nesta versão Allroad, há ainda alguns detalhes de aspeto “off road” nos para-choques, que se prolongam para as icónicas molduras protetoras em torno das rodas. O desenho das jantes é específico da Allroad, equipadas com pneus 245/45 R18; a altura ao solo é aumentada em 35 mm, face aos A4 convencionais. Apenas 23 mm são resultado da suspensão mais alta, os outros 12 mm são efeito das rodas maiores.

Qualidade

Por dentro, o A4 Avant continua a impressionar pela qualidade dos materiais, macios em muitos locais e com toque sofisticado noutros, complementado com aplicações de efeito metálico. O painel de instrumentos digital é fácil de consultar, mas tem muita informação fornecida por palavras em vez de gráficos. O ecrã tátil está no topo da consola e não é o último “grito” desta tecnologia, mas é muito fácil de utilizar.

Os comandos da climatização estão aglomerados a meio da consola num módulo de botões físicos muito fáceis de usar, as saídas da climatização unem-se num friso que atravessa toda a largura do tablier. A alavanca da caixa DSG7 é do tipo convencional, mas podia ser mais alta, e há patilhas no volante. Não há muitos porta-objetos na consola.

Ótima posição de condução

Os bancos desportivos opcionais são confortáveis, têm muitas regulações e apoio lateral mais que suficiente. O volante desportivo, também opcional, está muito bem colocado, tem uma pega anatómica excelente e um formato circular: é simplesmente perfeito. A posição de condução é baixa, mesmo para os padrões de uma berlina como o A4, mas muito confortável e eficiente. O espaço, nos lugares da frente é suficiente, mesmo para estaturas altas.

Na segunda fila, o principal problema é a existência de um volumoso túnel central, por onde passa o veio de transmissão que leva binário às rodas traseiras. A altura não é muito generosa e o comprimento para pernas também não é referência no segmento. As costas são bastante reclinadas e o acesso não é muito fácil. A mala tem uma capacidade de 495 litros e acesso baixo e fácil.

Plataforma MLB

O A4 é feito com base na plataforma MLB, que não foi pensada para receber sistemas híbridos, que a gama A4 não tem, o que lhe limita as vendas nos tempos que correm. No A4, os motores estão em posição longitudinal, o que é uma raridade em modelos com tração à frente. Mas é a posição ideal para as versões de quatro rodas motrizes como este quattro.

Esta geração chama-se B9.5, sendo o B a referência interna do grupo VW ao segmento (o A3 é do segmento A), o 9 é a geração do modelo, contando com os Audi 80 que precederam o A4 e o .5 refere-se ao mais recente restyling. Na Audi, tudo tem uma explicação.

Quattro e TDI

O sistema quattro desta versão é a mais recente evolução, que usa uma embraiagem central multidisco Haldex com comando eletrónico. Tem a capacidade de analisar as necessidades de tração em cada momento, deste a aderência, temperatura exterior e estilo de condução e depois distribuir o binário pelos dois eixos da forma mais eficiente. Em situações de condução tranquila, desconecta a tração às rodas de trás, para poupar nos atritos internos da transmissão e poupar combustível. Tudo isto sem que o condutor se aperceba de nada.

Eu sei que os motores Diesel caíram em desgraça, mas a verdade é que esta última evolução do 2.0 TDI, aqui na versão de 204 cv continua a ser um exemplo de elasticidade a baixos regimes, de força a rotações intermédias (tem 400 Nm entre as 1750 e as 3250 rpm) e emissões de CO2 baixas de 151 g/km, sensivelmente o mesmo que um A4 40 TFSI quattro a gasolina, também de 204 cv.

Dinâmica bem controlada

Não é por ter a suspensão mais alta que esta versão Allroad passa a ser um exemplo de conforto. Com esquema MacPherson, na frente, e multibraço, atrás, tem uma afinação firme, como quase todos os Audi. É assim que os compradores alemães gostam, para ter maior estabilidade nas “autobahn”. Em conjunto com os pneus de perfil 45, resulta num pisar que pode ser um pouco desconfortável em pisos degradados, mas nada de verdadeiramente grave.

Em cidade, o motor Diesel tem um desempenho vivo, com muito pouco ruído e apenas algumas vibrações ao “ralenti”. A caixa DSG7 de dupla embraiagem aproveita-o da melhor maneira, com passagens a tempo e horas, feitas de forma eficiente e suave, em modo automático “D”. Querendo um pouco mais de rapidez, o modo “S” da caixa propõe isso mesmo, mas perdendo-se um pouco de suavidade.

Consumos

Muito fácil o doseamento do pedal de travão e a direção tem a assistência certa e a desmultiplicação mais adequada para atingir um tato muito preciso, mesmo a baixas velocidades. A visibilidade não é perfeita e isso acaba por ser o único contra numa utilização citadina.

No meu habitual teste de consumos reais TARGA 67, em cidade obtive um valor de 7,6 l/100 km, sempre com o A/C desligado, caixa em “D” e usando o modo de condução Efficiency. Em autoestrada, a 120 km/h estabilizados, com as mesmas configurações, obtive um consumo de 5,4 l/100 km.

São valores que têm de se considerar bons, tendo em conta que o peso ascende aos 1665 kg. O consumo em autoestrada é o resultado da transmissão desconectar a tração às rodas traseiras, sempre que não são precisas. E de uma relação de sétima velocidade vocacionada para os baixos consumos.

Tem modo Off Road

A condução em autoestrada é muito estável, com os movimentos da carroçaria extremamente bem controlados, sem oscilações parasitas. A suspensão mais alta em nada vem prejudicar a tranquilidade da condução em vias rápidas. O ruído do motor continua baixo, bem como os de origem aerodinâmica. Os pneus fazem algum ruído de rolamento, mas esta A4 Avant Allroad não é menos estradista que um A4 sem a especificação “off road”.

A Audi disponibiliza vários modos de condução: Efficiency/Comfort/Auto/Dynamic/Individual/Off Road. Os parâmetros que alteram são a assistência da direção, resposta do acelerador, ação do ESC e do TCS, além do sistema quattro. O Comfort e o Auto são os de utilização mais frequente, pois são um bom compromisso para todo o tipo de vias.

Patilhas muito curtas

Mas numa estrada com curvas que incitem a uma condução mais rápida, o modo Dynamic dá uma resposta do acelerador mais rápida, para movimentos do pedal mais curtos, tornando a condução mais viva. A direção não fica demasiado “pesada” e os 204 cv do 2.0 TDi mostram o que valem. A Audi anuncia os 0-100 km/h em 6,9 segundos, um valor que se traduz na estrada numa agilidade muito boa.

O modo automático “S” da caixa funciona bem, tanto a subir como a reduzir. Mas para desfrutar o momento, o melhor é mesmo usar as patilhas. As passagens são rápidas e suaves, sem nenhuma espetacularidade gratuita. Só é pena serem realmente muito pequenas, uma crítica comum a quase todos os modelos do grupo que usam esta solução.

Comportamento pouco muda

Boas acelerações, travagem forte e fácil de modular e poucas oscilações da carroçaria nestes momentos. A entrada em curva é muito precisa e rápida, resultado dos pneus largos e da boa precisão da direção. Outra boa consequência é a forte resistência à subviragem, mas quando se exagera é mesmo isso que acontece.

Em curvas longas, com o carro em apoio constante, a inclinação lateral é pequena, dando imensa confiança. Quanto à transmissão às quatro rodas, o sistema está afinado para a eficiência, mantendo uma atitude muito neutra e eficiente, sobretudo em pisos de alta aderência. Mesmo desligando por completo o ESC e acelerando forte na saída de curvas mais lentas, a sobreviragem não faz parte das preocupações do sistema quattro.

Só em pisos de baixa aderência é possível provocar um pouco de sobreviragem, exagerando com o acelerador, mas o efeito é ligeiro, nada de “drifts”. Quanto ao modo Off Road, aquilo que faz é bloquear o diferencial central e manter a distribuição de binário nos 50% por eixo. É a maneira mais eficiente de ultrapassar troços de piso nevado ou de terra. Mas, neste último caso, é preciso algum cuidado, pois os pneus não gostam de pedras no caminho. Há ainda um Hill Descent Control para os mais afoitos.

Conclusão

A gama A4 termina este ano, tal como a conhecemos. A Audi decidiu que todos os números pares são atribuídos a modelos elétricos e os ímpares a híbridos e a combustão. O A4 será assim substituído pelo novo A5, que estará à venda em 2025. A novidade, para a nova gama A5, é que passará a ter uma versão carrinha, para quem ainda prefere esta tipologia. Se terá ou não uma versão Allroad, isso ainda não foi confirmado. Por isso, é aproveitar enquanto há.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

Audi A4 Avant Allroad 40 TDI

Potência: 204 cv

Preço: 62 516 euros

Veredicto: 3,5

Ler também, seguindo o link:

Teste – Audi A5 Cabrio TDI: Está fora de moda?

TAGGED:AudiAudi 2.0 TDIAudi A4Audi A4 TDIAudi A5Audi quattroTARGA 67
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