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Teste – Q4 e-tron Sportback: Um Audi que por acaso… é elétrico!

Francisco Mota
Última atualização: 28 de Março, 2022 12:26
Por Francisco Mota 14 Min leitura
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O Q4 e-tron Sportback 50 quattro é um Audi típico, no desenho, na qualidade e na dinâmica. Por acaso… é elétrico! Mas herda tudo aquilo que se espera de um SUV premium da marca, mais ainda nesta versão topo de gama.

Conteúdos
Habitáculo muito AudiO topo de gama com 299 cvVolante de formato invulgarPatilhas no volante?…Muito suave, nada bruscoConsumo e autonomiaAudi quattro nas curvasMuito neutro e eficienteConclusão

 

Sou suspeito. Aos meus olhos, o Q4 e-tron Sportback é um dos SUV/Crossover elétricos mais elegantes do mercado. Tem tudo aquilo de que gosto num Audi, em termos de desenho: um estilo original e distinguível, mas sem ser vistoso ou exuberante.

Esta versão Sportback tem um perfil coupé, com a altura reduzida em 18 mm e um vidro traseiro mais inclinado que o Q4 s-tron normal, além de um segundo spoiler na tampa da mala e tem as luzes de trás unidas por um friso luminoso.

Friso luminoso une luzes de trás

Esta unidade que testei para o Targa 67 é o topo da gama, desde logo por ter o nível de equipamento mais completo, o S-Line, aqui “municiado” com o pacote Edition One, que inclui as fabulosas jantes de 21” pintadas em cor bronze, além de bancos, volante e suspensão desportiva, entre outros detalhes.

Habitáculo muito Audi

Feito com base na plataforma exclusivamente elétrica MEB do grupo VW, este Q4 e-tron Sportback tem contudo um habitáculo bem diferente do conhecido no ID.4 ou Skoda Enyaq iV.

O desenho interior é o típico da Audi, sem futurismos desnecessários e a qualidade dos materiais está a um nível acima dos seus parceiros de plataforma.

Qualidade de nível premium no Q4 e-tron

A posição de condução é alta, para um SUV de 4,6 metros de comprimento, o que facilita a visibilidade para todos os lados, menos para trás, por causa do vidro traseiro muito inclinado. Estão lá as câmaras de marcha-atrás para resolver a questão.

Apesar da forma coupé do tejadilho, o acesso aos lugares da segunda fila não é um problema e o espaço é suficiente para levar três adultos, se bem que dois vão com mais conforto. O piso é totalmente plano, o que facilita.

Mala tem 535 litros, mais 15 litros que no Q4 e-tron normal

A mala tem uma capacidade de 535 litros, 15 litros superior à do Q4 e-tron normal, mas tem menor altura útil, devido à posição inclinada do portão traseiro. E não lhe falta um espaço sob o piso para acondicionar os cabos de recarga da bateria.

O topo de gama com 299 cv

Esta versão Q4 e-tron Sportback 50 quattro é a mais potente da gama. Tem uma bateria de iões de Lítio com 77 kWh de capacidade útil, colocada no piso do habitáculo e dois motores elétricos, um por eixo.

50 e-tron quattro é topo de gama

Atrás, está o motor de 204 cv e 310 Nm, que é o motor principal e equipa as versões de tração apenas a duas rodas desta plataforma. Na frente, está o motor secundário, de 109 cv e 162 Nm. Temos assim tração às quatro rodas, sem veio de transmissão.

A potência total combinada é de 299 cv e o binário de uns impressionantes 460 Nm o que permitem à Audi anunciar a aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 6,2 segundos. Notável, considerando que o peso declarado é de 2215 kg. A velocidade está limitada aos 180 km/h.

Volante de formato invulgar

A experiência de condução começa com as mãos a pegar num volante de formato invulgar, seja no desenho do aro, seja dos braços. A habituação é rápida, mas sinto que este é dos poucos pontos onde o estilo ganhou à funcionalidade.

Volante com formato invulgar

O painel de instrumentos digital tem um aspeto convencional e facilidade de leitura; e o mesmo posso dizer do ecrã tátil central, que não partilha a unidade conhecida do ID.4, preferindo um interface mais tradicional da Audi. Que funciona melhor.

O módulo da climatização está separado e mais abaixo, como deve ser. Mas a consola do estilo flutuante acaba por desperdiçar espaço, havendo apenas um porta-objetos por baixo.

Comando da transmissão muito pequeno

O botão da caixa é pequeno e com movimento deslizante entre as posições N, R, D e B, o que é pouco ergonómico nas manobras. Mas há um botão para ligar o carro, ao contrário do VW ID.4, onde basta sentar e tocar no pedal de travão.

Patilhas no volante?…

Antes de arrancar, é bom dar um vista de olhos aos modos de condução disponíveis no tradicional botão Audi Drive Select, que são: Efficiency, Comfort, Auto, Dynamic e o configurável Individual.

O amortecimento não é variável por isso os modos ajustam a assistência da direção, a potência disponível até ao ressalto do acelerador e a sua resposta. Há ainda um botão para o ESP com posições On, Sport e Off.

Audi Drive Select para escolher modos de condução

Mas não é tudo. Sem falar das ajudas eletrónicas à condução, que se podem ajustar em ação e intensidade, há ainda procedimentos para regular a regeneração de energia nas desacelerações.

Para começar, há a posição B na transmissão, que aumenta a retenção, face à posição normal D. Depois há um modo automático, que faz variar a retenção de acordo com o trânsito e o perfil da estrada, retirando informações do sistema de navegação para se antecipar.

Patilhas no volante são para regular regeneração

Finalmente, o condutor pode regular a intensidade da regeneração através das patilhas no volante, em quatro níveis. E pronto! É finalmente altura de me fazer à estrada…

Muito suave, nada brusco

Como esperado, a primeira sensação vem da resposta suave e continuada do acelerador, que não é nada repentino, como em alguns elétricos que já testei. O curso do pedal é muito progressivo e confortável.

Comecei, como é meu hábito, pelo modo Efficiency para o teste em cidade, que mostrou força mais do que suficiente para navegar no trânsito com ligeireza e silêncio, deixando os “fumarentos” para trás com facilidade.

Painel de instrumentos digital é fácil de ler

As patilhas funcionam bem no trânsito, no nível 4 o carro quase se imobiliza, quando se circula no para-arranca, só é preciso um toque final no pedal de travão, que é muito fácil de dosear.  Mas o nível B mostrou-se suficiente para uma condução tranquila, sem grandes pressas.

O pacote Edition One inclui as referidas jantes de 21” com pneus 235/45 R21, na frente e 255/40 R21, mais largos atrás. Isto, em conjunto com a suspensão desportiva opcional, resulta num pisar muito firme.

O nome dos elétricos na Audi

Se a estrada for perfeita, nada a dizer, mas nos pisos imperfeitos ou mesmo nas lombas sonoras, este “set-up” mostra-se desnecessariamente desconfortável. Os ocupantes são sujeitos a safanões constantes e não demora muito até começarem a reclamar.

Consumo e autonomia

No meu teste de consumos em cidade, o computador de bordo indicou um valor de 16,1 kWh/100 km. Fazendo as contas à capacidade útil da bateria, isto equivale a uma autonomia real de 478 km, o que poderá chegar para uma semana de trajetos casa-trabalho-casa.

A bateria carrega a 11 KW AC, precisando de 7h30 para uma carga total. Nos carregadores rápidos, carrega até 135 KW, bastando aqui 36 minutos para ir dos 0 aos 80%. Num carregador de 50 KW, demora cerca de 2h00 para fazer os mesmos 0-80%.

Jantes de 21″ com pneus mais largos atrás

Deixando a cidade e passando à autoestrada, a insonorização continua a agradar, pela maneira eficiente como deixa os ruídos de rolamento e aerodinâmicos fora do habitáculo, graças aos vidros duplos laterais. E também ao bom Cx de 0,26, melhor que os 0,29 do Q4 e-tron normal.

A sensação de estabilidade é excelente, como seria de esperar com a combinação de pneus e suspensão desta unidade que, neste terreno, não é desconfortável.  As ajudas à condução não se mostraram demasiado intrusivas.

Quanto aos consumos, guiando a 120 km/h, subiram aos 23,2 kWh/100 km, pois as fases de regeneração em autoestrada são menos frequentes. A autonomia real desce aos 332 km. Em princípio, será o suficiente para fazer a proverbial viagem Lisboa-Porto com uma só carga

Audi quattro nas curvas

Sendo um “Audi quattro” mesmo SUV e mesmo elétrico, não podia deixar de o testar numa exigente estrada secundária. Mudando para o modo Dynamic, o acelerador fica logo mais sensível e os 299 cv francamente mais disponíveis.

A sensação de força é muito boa, com os dois motores elétricos a pôr os 460 Nm no chão sem dificuldade e atirando o Q4 para diante com determinação, com a velocidade a subir muito depressa.

Dinâmica muito precisa e eficiente

A suspensão desportiva mostra aqui os seus méritos, mantendo o Q4 muito estável, mesmo quando se acelera a fundo ou se tem que travar no limite. E quando chegam as curvas, a atitude não muda.

Há pouca inclinação lateral, um exímio controlo das transferências de massas em encadeados de curvas médias ou lentas e uma atitude neutra e estável, tipicamente Audi. A eficiência acima de tudo, sem nenhuns movimentos parasitas.

Muito neutro e eficiente

A direção tem o peso certo e a precisão necessária, os travões suportam uma utilização intensiva. Na saída de curvas lentas, a tração nunca se queixa, com o binário bem distribuído pelas quatro rodas.

Rápido e neutro a curvar, o Q4 e-tron é um verdadeiro quattro

Numa condução rápida, mas sem invenções, mesmo travando tarde, mas não castigando as rodas da frente na entrada em curva, o Q4 mantém uma atitude neutra. Mesmo na saída das curvas, a maior potência do motor posterior não incentiva a traseira a deslizar.

Para isso acontecer, e apenas em poucos graus, é preciso entrar mais devagar e acelerar mais e mais cedo. Se o piso for ligeiramente escorregadio, melhor. E aí o “quattro” já consegue fazer rodar o carro com um pouco de deriva de potência nas rodas de trás.

Conclusão

Estilo, ambiente do habitáculo, eficiência do sistema motriz e atitude dinâmica fazem deste Q4 e-tron Sportback 50 quattro um Audi típico que, por acaso… é um elétrico. E isto só pode ser entendido como um elogio, numa fase em que a transição energética se faz, por vezes, à custa da perda de identidade.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

Audi Q4 e-tron Sportback 50 quattro S-Line

Potência: 299 cv

Preço: 61 439 euros

Veredicto: 4 (0 a 5)

Ler também, seguindo o LINK:

Crónica – Audi Q4 e-tron: afinal era tão fácil fazer um EV atraente

TAGGED:AudiAudi BEVAudi e-tronAudi elétricoAudi EVAudi Q4Audi Q4 e-tronAudi SUVfeaturedTesla
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