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Hoje Guiei Um...

Teste – Mercedes-Benz EQE 350+ SUV: Tempo de reação

Francisco Mota
Última atualização: 31 de Janeiro, 2024 14:58
Por Francisco Mota 13 Min leitura
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Quase de um momento para o outro, a Mercedes-Benz duplicou a oferta com versões elétricas dos seus principais modelos. Como é lógico, alguns resultaram melhor do que outros. Será o EQE SUV um dos melhores? Respostas em mais um Teste Targa 67, conduzido por Francisco Mota e fotografado por João Apolinário.

Conteúdos
Plataforma MEAA versão SUV do EQEGrande bateriaA qualidade esperadaQuestões de ergonomiaMuito espaçoEm cidadeA crítica dos travõesConsumos razoáveisEm estradaCompetente em curvaConclusãoMercedes-Benz EQE 350+ SUV

 

Face à avalanche de novas marcas, a maioria de origem chinesa, que estão a invadir o mercado europeu de automóveis elétricos, as marcas locais estão a ter trabalho redobrado em dar a resposta necessária. A Mercedes-Benz foi das que mais cedo percebeu que o tempo de reação era fundamental.

Silhueta SUV quase coupé

A gama de modelos EQ surgiu no mercado em 2019 com o EQC e rapidamente se multiplicou. Em parte, utilizando os modelos já existentes com motor de combustão interna e declinando versões 100% elétricas. Não é a maneira mais eficiente de fazer a transição energética, mas é a mais rápida. Pelo Teste TARGA 67 já passaram alguns, que pode ler procurando na secção “Hoje Guiei Um…”

Plataforma MEA

Mas a MB também preparou uma plataforma específica para carros elétricos, a MEA (Mercedes Electric Architecture) também conhecia internamente como EVA2. Esta base serve as berlinas EQS, EQE e os seus derivados SUV. O EQS SUV já foi testado aqui no TARGA 67, basta seguir o link no fim deste teste.

Os EQ da Mercedes-Benz são fáceis de identificar

Agora foi a vez do EQE 350+ SUV mostrar o que vale, na condução, na autonomia e na qualidade que tornou célebre a marca que registou o primeiro automóvel do mundo, exatamente a 29 de Janeiro de 1886, faz 138 anos.

A versão SUV do EQE

Face ao EQE, o EQE SUV tem uma distância entre-eixos 90 mm mais curta e menos 90 mm de comprimento (4,86 metros) mas uma altura logicamente maior em 120 mm (1,67 metros). O estilo é uma derivação direta da berlina, com a frente e a traseira muito parecidas, mas com uma silhueta de dois volumes, com o vidro traseiro razoavelmente inclinado.

É um tipo de estilo que a marca identifica com os seus modelos “nascidos elétricos”, feito de linhas muito suaves e poucas arestas, com o resultado a conseguir um bom coeficiente de forma aerodinâmico Cx de 0,25, sobretudo considerando que é um SUV.

350+ tem motor elétrico de 292 cv

A unidade deste teste está equipada com pneus de medida 255/45 R20 e jantes carenadas, que enchem bem os guarda-lamas e contribuem para dar ao EQE SUV um visual quase monolítico, de que se aprende a gostar.

Grande bateria

A plataforma MEA tem versões com tração às quatro rodas ou apenas de tração atrás, como este 350+ que utiliza um motor elétrico síncrono de ímanes permanentes montado atrás.

Debita 292 cv e tem 565 Nm de binário máximo, sendo alimentado por uma bateria NMC (Níquel, Manganês e Cobalto) de 90,6 kWh de capacidade útil. Carrega até 170 KW DC, situação em que demora 32 minutos para ir de 0 a 80%. Anuncia uma autonomia mista WLTP de 565 km.

A qualidade esperada

A primeira impressão que vem do habitáculo é de muito boa perceção de qualidade, com materiais de toque macio e texturas variadas que agradam à vista. Há muitos plásticos macios, pele sintética com pespontos contrastantes, aplicações com efeito metálico ou de madeira e detalhes de estilo cuidado, como as saídas de ar da climatização, uma especialidade da marca.

Qualidade típica dos melhores modelos da MB

A posição de condução é alta, o que facilita a visibilidade, tanto mais que a zona vidrada é muito ampla e a linha de cintura não demasiado alta. O banco é confortável, tem suporte lateral suficiente e regulações amplas. O volante também, além de uma pega anatómica. Mas os botões hápticos dos quatro braços do volante são pequenos e difíceis de usar.

Questões de ergonomia

Pelo contrário, a alavanca da transmissão colocada na coluna da direção, à direita, é bastante ergonómica. A haste do lado esquerdo, que acumula as funções dos indicadores de direção e limpa para-brisas, um hábito da marca muitas vezes criticado, tem aqui um funcionamento diferente e intuitivo.

Painel de instrumentos digital e configurável

O painel de instrumentos digital é configurável e razoavelmente fácil de ler. O ecrã tátil central está em posição vertical, inclinada e tem botões virtuais espaçados e grandes, facilitando a sua utilização. Há alguns botões físicos em rodapé, os da climatização estão na base do monitor, sempre visíveis e facilitando a utilização.

Muito espaço

Há muito espaço nos dois lugares da frente, apesar da consola entre os bancos ser larga, para acolher dois volumosos porta-objetos com tampa. O acesso aos lugares de trás é muito amplo e fácil, o banco é confortável para dois adultos e há muito comprimento para as pernas. O piso é liso e não está demasiado alto em relação ao assento, deixando apoiar bem as coxas.

Bancos confortáveis e com suporte lateral suficiente

A mala tem 520 litros de capacidade, mas os cabos da bateria estão guardados em bolsas. Não há compartimento extra sob o capôt da frente, que aliás nem se pode abrir, a não ser na oficina. Para atestar o depósito de água do limpa para-brisas, há uma “gaveta” atrás da roda dianteira esquerda.

Em cidade

Pressionado o botão do sistema elétrico de 400 Volt, o EQE 350+ SUV está pronto a andar. De entre os modos de condução Eco/Comfort/Sport/Individual, escolho o primeiro para a circulação em cidade. O mapeamento do acelerador é correto, sendo fácil de dosear e sem excessos de binário, tornando a condução muito suave, mas não menos despachada.

Muito espaço e bom acesso à segunda fila

O motor é muito silencioso e o ruído de rolamento está bem isolado. A intensidade da regeneração na desaceleração pode ser regulada em quatro níveis, sendo um deles automático.

Ainda há a função “one-pedal” disponível, para agradar a todos. Eu preferi usar as patilhas para ajustar a intensidade em função do perfil da estrada e do trânsito, tando mais que o nível mais baixo é zero, o que deixa o EQE SUV deslizar facilmente, ao mais pequeno declive.

A crítica dos travões

A direção está bem calibrada, tanto na rapidez como na assistência, proporcionando boa ligação às rodas da frente. O diâmetro de viragem de 12,3 metros não é muito curto, o que não facilita as manobras. Mas as câmaras dão uma ajuda preciosa.

Dinâmica dá prioridade ao conforto

A grande crítica vai para o pedal de travão. O tato é esponjoso e pouco progressivo. No iníco do curso do pedal, pouco acontece, levando a ter que fazer uma travagem forte quando se percebe que a distância para o carro da frente está a decrescer muito depressa…

Quanto ao conforto, a suspensão de braços triangulados, na frente e multibraço, atrás tem um amortecimento relativamente firme, para manter os 2430 kg sob controlo. Em pisos sem grandes irregularidades, é confortável mas quando chega o mau piso, os passageiros são devidamente “informados” do estado da estrada.

Consumos razoáveis

No meu habitual teste de consumos reais em cidade, com o A/C desligado, em modo Eco e usando as patilhas da regeneração, obtive um consumo de 17,1 kWh/100 km, o que equivale a uma autonomia real em cidade de 530 km.

Alguns botões físicos sob o ecrã tátil

Em autoestrada, a 120 km/h estabilizados, ainda em modo Eco, mas usando o nível zero de regeneração, o consumo subiu aos 24,3 kWh/100 km, com a autonomia real em autoestrada a ficar pelos 373 km. São valores esperados, para uma relação peso/potência de 8,32 kg/cv.

Em estrada

A condução em autoestrada, em modo Comfort (que não altera nada na suspensão) é muito estável e silenciosa, com a suspensão a trabalhar bem em prol do conforto.

Há algumas oscilações sobre ondulações do piso, resultado da elevada massa que está em jogo. Mas a força disponível é mais que suficiente para todas as situações de condução em via rápida. A marca anuncia velocidade máxima de 210 km/h.

Boa posição de condução, alta como se espera

Passando a estradas secundárias e ao modo Sport, o acelerador fica um pouco mais sensível, mas não muito. A direção fica um pouco mais pesada, mas também por pouca diferença. A aceleração 0-100 km/h anunciada é de 6,7 segundos, o que se traduz numa sensação de força bastante boa.

A utilização das patilhas da regeneração pode dar a sensação de maior controlo quando chega a altura de travar forte, mas os travões estão à altura, notando-se menos a sua fraca progressividade numa utilização deste tipo.

Competente em curva

A aderência é muito boa e as rodas da frente resistem bem à subviragem, levando o EQE SUV para onde quero. A entrada em curva não é do tipo desportivo, mas é precisa e rápida o suficiente. Em apoio sustentado, nota-se uma certa inclinação lateral da carroçaria, que se torna em oscilações se o piso não for perfeito.

Comportamento em curva muito bem controlado

Não se perde nada em controlo, mas apenas em rigor. Acelerando forte e cedo à saída das curvas médias e lentas, a tração atrás até é capaz de fazer deslizar muito ligeiramente a traseira, até que o ESC entra em ação, com suavidade mas autoridade. Há aqui um certo prazer na condução rápida, desde que não se queira explorar os limites absolutos.

Conclusão

A Mercedes-Benz fez um bom trabalho com este EQE 350+ SUV ao manter grande parte dos atributos pelos quais é conhecida, como a qualidade, conforto e habitabilidade, acrescentando uma utilização elétrica adequada em termos de prestações e autonomia. De toda a experiência de utilização, para alguns talvez o estilo da carroçaria seja o maior “desafio”.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

Mercedes-Benz EQE 350+ SUV

Potência: 292 cv

Preço: 87 050 euros

Veredicto: 3,5 estrelas

Ler também, seguindo o link:

Teste – Mercedes-Benz EQS SUV: O Império contra-ataca

TAGGED:featuredMercedesMercedes EQMercedes EQEMercedes EQE SUVMercedes SUVMercedes-Benz
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