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Hoje Guiei Um...

Teste – Hyundai Ioniq 6: Contra ventos e marés

Francisco Mota
Última atualização: 7 de Setembro, 2023 12:24
Por Francisco Mota 13 Min leitura
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Ao contrário da moda, o Ioniq 6 não é mais um SUV elétrico. A Hyundai remou contra os ventos e marés desenvolvendo uma berlina aerodinâmica. Para saber o que ganhou com isso, nada melhor do que o Teste TARGA 67, conduzido por Francisco Mota e fotografado por João Apolinário.

Conteúdos
Melhor aerodinâmicaO que se ganha“Desafio” para os olhosErgonomia podia ser melhorAo volanteSó versão RWDConfortávelGasta pouco em cidadeBoas prestaçõesDinâmica competenteConclusãoHyundai Ioniq 6 RWD

 

Carroçaria “streamlined” é como a Hyundai classifica o seu Ioniq 6, uma berlina de linhas assumidamente aerodinâmicas, com um objetivo preciso.

Em vez de lançar mais um modelo na maré dos SUV elétricos, a marca Sul-Coreana teve a coragem de seguir pela via de uma carroçaria baixa e aerodinâmica. Contra ventos e marés, literalmente.

Uma silhueta invulgar

Melhorar a aerodinâmica para descer os consumos não tem nada de novo, mas a moda dos SUV atirou essa preocupação para trás das costas, deixando de ser tema de conversa.

Mas o Ioniq 6 recupera o desenvolvimento aerodinâmico como maneira de ganhar autonomia. Comparando com o SUV Ioniq 5, que utiliza a mesma plataforma e-GMP, os números são claros.

Melhor aerodinâmica

A marca anuncia um Cx de 0,288 para o Ioniq 5, claramente pior que os 0,21 do Ioniq 6. Mais ainda, a superfície frontal projetada do Ioniq 6 é bem menor que a do Ioniq 5, resultando num SCx inferior. Mas o perfil em meia gota de água precisou de um spoiler e de uma asa atrás, para manter a estabilidade a altas velocidades.

A asa e o spoiler de trás

Depois há mais detalhes para melhorar a aerodinâmica, como os puxadores de portas encastrados, as entradas de ar ativas no spoiler da frente, “air curtains”, fundo carenado, derivas nas luzes de trás e opção por jantes de 18” muito fechadas.

O que se ganha

Os efeitos ficam claros nos números anunciados pela Hyundai. Considerando ambos os modelos com o mesmo motor traseiro de 228 cv e 350 Nm e a mesma bateria de 77,4 kWh (72,6 kWh úteis).

O Ioniq 5 anuncia um consumo combinado de 17,0 kWh/100 km e uma autonomia combinada de 507 km. O Ioniq 6 fica-se pelos 14,3 kWh/100 km e sobe aos 614 km. Tudo segundo as normas WLTP.

As “air curtains” para as cavas das rodas

Detalhe importante, os consumos e autonomia do Ioniq 6 aqui citados são obtidos com as jantes aerodinâmicas de 18”. Optando pelas jantes de 20”, o consumo sobe aos 16,0 kWh/100 km e a autonomia desce aos 545 km.

Continua a ser melhor que o Ioniq 5, mas é uma opção que dá que pensar: estilo ou eficiência?… Ainda para mais porque a diferença de preço entre ambas as versões é de 5 400 euros, a favor da versão com jantes de 18” que tem menos equipamento.

“Desafio” para os olhos

Falando de estilo, pode dizer-se que é um “desafio” para muitos observadores. Não é um desenho de que se goste à primeira vista. Falo por mim, claro.

Hyundai Ioniq 6 RWD (fotos de João Apolinário)

Mas também há questões mais objetivas que são afetadas pelo desenho com tejadilho baixo e descendente, do pilar central para trás.

Com 4,855 metros, é claro que não falta espaço em comprimento nos lugares de trás. Mas o piso é alto em relação ao assento, obrigando os joelhos a ficarem altos e as pernas mal apoiadas. Desconfortável em percursos mais longos.

Linha de cintura baixa é pouco comum

A reduzida altura do tejadilho (1,495 metros) também aconselha a cuidados ao entrar e sair da segunda fila, para não bater com a cabeça. Lá dentro, há altura suficiente, porque as costas vão reclinadas.

Ergonomia podia ser melhor

Como é óbvio, o interior partilha componentes com o Ioniq 5, tais como o painel de instrumentos, ecrã tátil e o comando rotativo da transmissão, fixo à coluna de direção, atrás do volante, num local muito pouco prático.

Comando rotativo da transmissão

Também os botões dos vidros elétricos estão aglomerados na consola central, porque os estilistas não queriam “estragar” o desenho das portas da frente. Mas as portas de trás, têm-nos…

Por baixo da consola há uma prateleira, mas sem divisórias que mantenham objetos seguros. O porta-luvas abre como uma gaveta, o que não é prático.

Qualidade de materiais não impressiona

Na verdade, a perceção de qualidade do habitáculo não me agrada, muitos plásticos têm um aspeto e um tato abaixo daquilo que esperava num modelo como este, que pretende ser um rival do renovado Tesla Model 3.

Ao volante

A posição de condução é baixa em relação ao tejadilho, mas não tão baixa em relação ao asfalto, pois a bateria está por baixo. No entanto, a visibilidade é mais que razoável.

O volante tem uma linha de LED que se acendem em sequência e mudam de cor com a seleção dos modos de condução. O aro tem uma secção anatómica que se adapta bem às mãos, tem apenas dois braços e um botão para escolher os modos de condução: Eco/Normal/Sport.

Ecrã tátial tem muito texto

A leitura do painel de instrumentos não é demasiado complicada, mas os gráficos precisavam de uma modernização. O mesmo para o ecrã tátil central, que tem algumas páginas com excesso de texto.

Os comandos da climatização estão acertadamente colocados em separado a meio da consola, sendo fáceis de usar sem desviar os olhos da estrada durante muito tempo.

Só versão RWD

O Ioniq 6 tem quatro portas, o acesso à mala é feito por uma tampa relativamente pequena, em vez de uma quinta porta, dando acesso a uma capacidade de carga de 401 litros, mais os 45 litros do “frunk” sob o capót da frente.

“Frunk” leva mais 45 litros de bagagens, ou os cabos da bateria

Para Portugal, o importador resolveu disponibilizar apenas a versão RWD de tração atrás, com a maior bateria de 77,4 kWh. Tem 228 cv de potência máxima e 350 Nm de binário.

Tal como no Ioniq 5, o sistema elétrico funciona a 800 Volt, o dobro da maioria dos concorrentes, o que permite carregar a bateria de 10 a 80% em 18 minutos, mas só se encontrar um super carregador de, pelo menos, 232 kW DC. O que não é fácil.

Confortável

A unidade que testei estava equipada com os pneus 245/40 R20, uns Pirelli PZero, com jantes de desenho muito mais atrativo que as aerodinâmicas de 18”.

Jantes de 20″ aumentam consumos

Ainda assim, a suspensão faz um trabalho muito bom em termos de conforto, mesmo em piso estragado. O motor está muito bem insonorizado e a condução a baixa velocidade, em cidade, é muito suave.

A direção tem a assistência certa e o pedal de travão é fácil de dosear. A resposta do motor é pronta e decidida, sem ser nada exagerada, no modo Eco.

Gasta pouco em cidade

A intensidade de regeneração pode ser regulada através de patilhas no volante, em quatro níveis, existindo ainda um modo automático, que varia de acordo com as condições de trânsito e da via; e um modo i-Pedal, que é o mais intenso e leva até à imobilização.

Painel de instrumentos digital

O modo automático está bem afinado e foi o meu favorito neste teste, mas usei o i-Pedal para o meu habitual teste de consumos em cidade onde obtive um valor de 12,3 kWh/100 km, muito bom e que equivale a uma autonomia real em cidade de 590 km, considerando a capacidade útil da bateria de 72,6 kWh.

Em autoestrada, o consumo a 120 km/h estabilizados subiu aos 21,0 kWh/100 km, equivalendo a uma autonomia de 346 km. Já não é tão bom. Fica a dúvida de saber como seria com as jantes de 18”.

Boas prestações

A condução em autoestrada, usando os modos de regeneração menos intensos, é silenciosa e confortável. A insonorização da aerodinâmica e do rolamento está bem feita, a estabilidade direcional é boa e a sensação de ter potência disponível debaixo do pé direito dá confiança. A velocidade máxima anunciada é de 185 km/h.

Aceleração 0-100 km/h em 7,4 segundos

Passando ao modo Sport, que torna o acelerador claramente mais rápido, ganha-se em vivacidade, como é lógico. A aceleração 0-100 km/h está anunciada em 7,4 segundos, um bom valor para um peso de 1985 kg.

E claro que se nota o peso na altura de travar forte, a inércia faz-se sentir, pois a suspensão não é focada numa atitude desportiva. Nos encadeados rápidos de curvas, as transferências de massas são amplas.

Dinâmica competente

A direção é relativamente rápida, mas dá pouca informação do que as rodas da frente estão a fazer. Quando se aumenta o ritmo, a frente tende a alargar a trajetória nas entradas em curva mais otimistas, mas o ESC trata de restabelecer uma atitude neutra, com intervenções discretas.

Competente a curvar, nada mais

A utilização das patilhas da regeneração neste tipo de condução, dá um pouco mais de confiança no poder de retenção. Mas desligando o ESC, encontra-se “outro” Ioniq 6.

A natureza RWD de tração atrás vem ao de cima quando se acelera com mais intenção à saída das curvas. A traseira desliza ligeiramente, num movimento progressivo e fácil de controlar.

Dinâmica focada no conforto faz todo o sentido

Não é uma sobreviragem que apareça por tudo e por nada, só quando o condutor realmente faz por isso. E se exagera, acaba por se sentir que a inércia começa a retirar a tal progressividade de que falava. Divertido, mas só até um dado ponto.

Conclusão

Com o Ioniq 6, a Hyundai propõe uma berlina elétrica aerodinâmica que, curiosamente, tem nos consumos em cidade um trunfo mais forte que na autoestrada. O estilo talvez não agrade a todos, mas tem o mérito de não ser mais um SUV num mercado que já tem tantos.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

 

Hyundai Ioniq 6 RWD

Potência: 228 cv

Preço: 64 790 euros

Veredicto: 3,5 (0 a 5)

 

Ler também, seguindo o Link:

Primeiro Teste – Hyundai Ioniq 6 – Manda a aerodinâmica

TAGGED:featuredHyundaiHyundai Ioniq 5Hyundai Ioniq 6Ioniq 5Ioniq 6
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