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ElétricosHoje Guiei Um...

Teste – BYD Dolphin: O que vale o elétrico chinês

Francisco Mota
Última atualização: 2 de Agosto, 2024 9:38
Por Francisco Mota 13 Min leitura
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O Dolphin é o modelo mais acessível da marca chinesa BYD, à venda em Portugal. Um B-SUV elétrico que tem no líder de segmento Peugeot E-2008 o seu alvo. Para perceber o que vale, é hoje o protagonista do Teste TARGA 67, conduzido por Francisco Mota e fotografado por João Apolinário.

Conteúdos
A crescer depressaGama a crescerInspirado no golfinhoInterior com espaçoAo volanteErgonomia discutívelRegeneração pouco intensaMuito confortávelBons consumos em cidadeMuito silenciosoBoas aceleraçõesDinâmica melhorávelConclusãoBYD Dolphin Design

 

Com 4,29 metros de comprimento e uma silhueta alta, o Dolphin é concorrente direto do Peugeot E-2008 (4,3 m) que tem liderado o segmento no nosso país.

Contudo, a marca prefere dizer que o Dolphin é um “hatchback” do segmento C, rival do VW ID.3, para dar um exemplo. Apesar de ser mais alto que o E-2008.

Mesmo comprimento do Peugeot E-2008

É o primeiro modelo da série Ocean da BYD, a primeira geração de modelos nascidos para ser exclusivamente elétricos, dentro da marca.

Vai direto ao segmento com maior crescimento na Europa, o dos B-SUV, por isso tem muita importância na estratégia de expansão da marca na Europa.

A crescer depressa

A BYD entrou em Portugal numa parceria com a Salvador Caetano, começando com uma rede de pontos de venda e assistência nas regiões de Lisboa e Porto, mas que já começou a estender-se a outras localidades.

Ambição é coisa que não falta à Build Your Dreams, uma marca que começou em 1995 e hoje lidera na produção mundial de veículos de passageiros NEV (New Energy Vehicle) o que quer dizer 100% elétricos somados aos híbridos PHEV.

Build Your Dreams nasceu em 1995

A subida de produção da BYD tem sido muito rápida, esperando-se para breve que seja a marca que mais modelos BEV (Battery Electric Vehicle) fabrica no mundo, ultrapassando a Tesla.

Gama a crescer

O alargamento da gama está a ser um instrumento para esse crescimento, levando a marca aos segmentos menos dispendiosos.

Mas não se julgue que a BYD quer trabalhar na Europa com base em preços baixos. Pelo contrário, a marca quer afirmar-se pelo conteúdo dos seus produtos.

O Dolphin é o modelo mais acessível da BYD em Portugal, neste momento. Utiliza uma variante da e-Platform 3.0 da marca, com bateria LFP de lâminas, colocada sob o piso e com 63 kWh de capacidade bruta (60,4 kWh úteis).

Desenho não tem nada de inovador

O carregamento pode ser feito a 11 kW em AC ou até 88 kW, demorando neste caso 43 minutos para ir dos 0 aos 80% de carga, segundo a marca, que anuncia uma autonomia de 427 km em ciclo misto WLTP.

O motor elétrico de 204 cv e 310 Nm está colocado à frente e move as rodas dianteiras, tendo uma arrumação compacta que inclui o inversor e a eletrónica de potência. A BYD diz que se trata de um “8 em 1”.

Inspirado no golfinho

O estilo pretende evocar o salto do golfinho, uma imagem que deixo à imaginação de cada um. O aspeto geral é bastante genérico, sem pontos que o destaquem.

BYD Dolphin (fotos de João Apolinário)

A frente é banal e a traseira tem um friso que une as duas luzes traseiras. A mala tem 345 litros, mas é muito funda, dificultando as cargas e descargas.

Há rebatimento assimétrico do banco traseiro, mas não há local para guardar os cabos da bateria, que ficam em bolsas dentro da mala.

Interior com espaço

No habitáculo, os estilistas seguiram a mesma inspiração marítima, com as linhas ondulantes do tablier a lembrar as ondas e os puxadores das portas aludindo à barbatana vertical do golfinho.

A impressão de qualidade no interior não é nada beneficiada pelo preto que domina tudo, na unidade que testei. A maioria dos plásticos são duros, mas não têm mau aspeto. Há uma aplicação macia a meio do tablier e das portas da frente.

Qualidade mediana nos materiais do habitáculo

Não falta espaço nos lugares da frente, a largura é suficiente até para uma consola flutuante que alberga alguns dos 20 espaços de arrumação. Incluindo uma prateleira aberta, por baixo.

Nos lugares de trás há suficiente largura para dois passageiros, o do meio é estreito e alto. O piso é plano mas alto em relação ao assento, deixando as coxas desapoiadas.

O acesso é bom, o comprimento generoso, mas a altura pode ser justa para passageiros mais altos, mesmo com o tejadilho panorâmico desta versão mais equipada Design.

Ao volante

A posição de condução é razoável mas falta maior ajuste em alcance do volante e o banco precisava de maior apoio lateral.

O volante tem uma pega boa e os botões são fáceis de usar. O painel de instrumentos está solidário à coluna de direção mas é pequeno e tem carateres pequenos que dificultam a leitura.

O ecrã tátil central tem a originalidade de ser rotativo, ou seja, por colocar-se na vertical ou na horizontal. Não encontrei grandes vantagens neste “gadget” a não ser ver o mecanismo elétrico fazer a rotação.

Bancos confortáveis mais com falta de apoio lateral

A organização da informação não é muito intuitiva, nem muito diversificada e tem também caracteres pequenos, além de pouco contraste.

Ergonomia discutível

Os comandos da climatização estão inseridos no infotainment, o que não é a melhor solução, existindo uma fila de botões físicos a meio da consola.

Aqui, regulam-se os modos de condução (Eco/Normal/Sport/Neve) e escolhem-se os dois níveis de regeneração.

Botões semi-rotativos são pouco ergonómicos

Todos estes botões são atuados com movimento mais ou menos rotativo, tal como o comando da transmissão, que fica no extremo esquerdo. No outro extremo, está a regulação do volume de som. A ergonomia deste grupo não é fantástica.

Regeneração pouco intensa

O botão para ligar a corrente fica no tablier, meio oculto pelo volante. Nos primeiros metros, nota-se que a direção é muito assistida e transmite pouco “feedback” das rodas.

Em modo Eco, a resposta do motor é suficiente, sem nada de extravagante. Mas a gestão do binário está correta, sem excessos desnecessários.

O ecrã tátil central é rotativo

Mesmo escolhendo o nível máximo de regeneração, o efeito pouco muda, sendo sempre muito pouco intenso. O pedal de travão é um pouco esponjoso, mas tem que ser usado com frequência.

Muito confortável

A suspensão independente às quatro rodas e os pneus 205/50 R17 proporcionam um conforto muito bom, mesmo sobre pisos estragados.

A visibilidade é boa, pois o banco está relativamente alto. Em conjunto com um diâmetro de viragem de 10,5 metros, torna as manobras numa tarefa fácil.

Pneus não têm aderência suficiente

O computador de bordo indica a média de consumos dos últimos 50 km, por isso, para ter um valor consistente de uma determinada utilização, é preciso fazer essa distância, no mínimo.

Bons consumos em cidade

No meu habitual teste de consumos em cidade, em modo Eco, A/C desligado e no nível máximo de regeneração, obtive um valor de 13,5 kWh/100 km. Fazendo as  contas com a capacidade útil da bateria, resulta numa autonomia real de 447 km.

Já em autoestrada, rolando a 120 km/h estabilizados, também em modo Eco mas com a regeneração no mínimo (não há um nível zero) o valor que obtive foi de 20,4 kWh/100 km, equivalendo a uma autonomia real de 296 km.

Painel de instrumentos de pequenas dimensões

São bons valores, sobretudo o que registei em cidade, mostrando a vocação citadina do Dolphin.

Muito silencioso

Quanto à condução em autoestrada, tal como em cidade, mostrou-se muito silenciosa no funcionamento do motor. Os ruídos aerodinâmicos surgem só a 120 km/h e não são exagerados. O rolamento é muito silencioso.

A estabilidade direcional é também muito boa e não afetada pelos desníveis do piso, mas os auxílios à condução são intrusivos e complicados de desativar.

Dinâmica dá prioridade ao conforto

Com 204 cv e 310 Nm como seria o Dolphin numa estrada secundária? O meu teste rumou a esse tipo de terrenos, à procura de respostas.

Boas acelerações

Passando do modo Eco ao modo Sport, nota-se um claro aumento de sensibilidade no acelerador, mas sem que a assistência da direção mude muito.

Acelerando a fundo desde parado, as rodas da frente podem chegar a perder tração por momentos, mas o motor transmite uma boa sensação de força.

A BYD anuncia uma aceleração 0-100 km/h em 7,0 segundos, um bom valor para um elétrico que pesa 1658 kg, dos quais 420 kg são da bateria.

Dinâmica melhorável

Quando chegam as curvas, a travagem revela-se suficiente. A direção continua a ter um tato distante e a entrada em curva não é muito rápida.

Condução fácil, com direção muito leve

Os pneus Linglong não têm muita aderência, deixando a frente entrar em subviragem a velocidades não muito altas, chamando o ESC precocemente.

Contudo, a inclinação lateral nem sequer é muito grande e as vias largas dão a sensação de manter tudo sob controlo. Com melhores pneus, o comportamento seria facilmente superior.

Isso confirma-se quando se reacelera forte na saída de curvas lentas, com a roda da frente a querer patinar de imediato. A gestão do binário, nestas situações, tem margem para ser melhorada.

Conclusão

O Dolphin tem na autonomia em cidade um ponto a favor, tal como na facilidade de utilização e no conforto. É muito silencioso, mesmo em autoestrada, mas a dinâmica poderia estar um pouco mais desenvolvida, em estradas secundárias. O “hardware” necessário para isso está presente, na próxima iteração do modelo, tenho a certeza que o Dolphin corresponderá melhor aos hábitos do condutor europeu.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

 

BYD Dolphin Design

Potência: 204 cv

Preço: 37 690 euros

Veredicto: 3 estrelas

Ler também, seguindo o link:

Teste – BYD Atto 3: Toda a verdade sobre o elétrico chinês

TAGGED:Build Your DreamsBYDBYD Atto 3BYD DolphinBYD SealDolphinfeatured
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