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Hoje Guiei Um...

Teste – Alpine A110 S Aero Pack: Isto sim, é guiar!

Francisco Mota
Última atualização: 15 de Agosto, 2023 9:00
Por Francisco Mota 16 Min leitura
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O Alpine A110 S proporciona uma das experiências de condução mais puras e envolventes. E nem precisa de muita potência, como este Aero Pack mostra em mais um Teste TARGA 67, conduzido por Francisco Mota e fotografado por João Apolinário.

Conteúdos
A110 passa a elétrico em 2025O que muda no SLeve e pequenoO kit aerodinâmico“Tem um motor V12?…”Muito baixoEm cidadeGasta poucoSair da autoestradaSimples e rápidoTudo sem esforçoAmbiente “racing”Super controladoMas também “brinca”Nem tem autoblocanteConclusãoAlpine A110 S Aero Pack

 

Nunca a marca Alpine teve tanta notoriedade mundial como agora. A equipa com o mesmo nome, que alinha dois monolugares no mundial de Fórmula 1, garante uma exposição global em crescimento.

Mas toda essa promoção é canalizada para apenas um modelo, ainda para mais um desportivo de baixa produção como o A110. A presença na F1 só faz sentido porque a Alpine está prestes a lançar no mercado mais modelos, anunciando cinco novidades até 2028.

A110 S difere do base no motor e na suspensão

Das pouco mais de 3 500 unidade vendidas por ano, a Alpine quer crescer para mais de 150 000, contando com uma gama que será 100% elétrica e vai incluir os inevitáveis SUV.

A110 passa a elétrico em 2025

O A110 também vai passar a elétrico em 2025 mas, enquanto isso não acontece, a Alpine vai lançando variantes do modelo original de 2017, que usa o motor a gasolina 1.8 turbo herdado do Mégane RS. Esta combinação Aero Pack é uma das últimas, feita com base no A110 S.

Inspiração no A110 original é clara

Só para recordar, a Alpine usa duas variantes deste motor, na versão base tem 252 cv e 320 Nm e na versão S tem 300 cv e 340 Nm. Mas esta versão S começou por ter 292 cv e 320 Nm, tendo sido depois melhorada. Não foi uma evolução profunda em termos de números, nem isso era possível, tendo em conta o motor de base.

O que muda no S

O S também tem outras diferenças face à versão de entrada, sobretudo na suspensão. As molas e os amortecedores (com batentes hidráulicos) são 50% mais firmes e, mais importante ainda, as barras estabilizadoras são 100% mais resistentes à torção.

Suspensão mais firme na versão S

Mais que a potência superior, a grande diferença entre o S e o base é mesmo a dinâmica, mais confortável e progressiva, no base e mais firme e nervosa, no S. Mas há coisas que não mudam, como a ausência de autoblocante, substituído por vectorização de binário através de travagem seletiva das rodas motrizes traseiras.

Leve e pequeno

Com estrutura em alumínio, o A110 tem no baixo peso o seu maior trunfo, esta versão pesa apenas 1114 kg o que lhe permite usar travões com discos de apenas 320 mm, com maxilas de quatro êmbolos na frente.

Uma combinação que resulta particularmente bem

A outra vantagem são as dimensões reduzidas, com o A110 a medir apenas 4,18 metros de comprimento, menos que um Renault Captur, além de 1,80 metros de largura e 1,25 metros de altura. O contrário da tendência atual.

O kit aerodinâmico

O kit aerodinâmico aumenta o apoio a alta velocidade, a chamada “downforce”. Tem uma asa traseira que mais parece tirada de um carro de competição, um “splitter” dianteiro (ambos em fibra de carbono) e ainda um fundo carenado.

Com este kit, a velocidade máxima deixa de estar limitada aos 260 km/h e já pode ir até aos 275 km/h, devido ao acréscimo de “downforce” que chega aos 141 kg, quando o Alpine circula à velocidade máxima.

Alpine A110 S Aero Pack (fotos de João Apolinário)

Nessa situação, as rodas da frente recebem 60 kg e as de trás levam 81 kg. Mais só à velocidade máxima, abaixo disso o decréscimo é quadrático, logicamente. Não posso dizer que senti os efeitos deste pacote aerodinâmico durante este teste, que não passou por nenhuma pista, nem pela “autobahn.”

“Tem um motor V12?…”

Em cidade, o efeito deste kit aerodinâmico é chamar ainda mais a atenção para o A110, quase sempre olhado com um sorriso, mesmo por quem não faz ideia do que está a ver: um transeunte perguntou-me se o carro tinha um motor V12…

Interior tem bom nível de qualidade

O que tem é um habitáculo pequeno, só com dois lugares pois o motor é central, com tejadilho baixo, acesso a exigir ginástica e uns bancos Sabelt que não regulam a inclinação das costas.

São “conchas” que se podem mover para trás e para diante. Numa oficina, com as ferramentas apropriadas, é possível variar a altura da parte da frente e de trás, em três posições, jogando assim com a inclinação.

Muito baixo

A posição de condução é muito baixa, o volante está bem colocado, tem regulações suficientes e uma pega anatómica. Não há alavanca da caixa, porque a transmissão usa uma caixa Getrag de dupla embraiagem, que se comanda através de botões na consola e de patilhas enormes, fixas à coluna de direção.

Bancos têm muito apoio lateral

O painel de instrumentos digital tem uma leitura muito fácil e o ecrã tátil central é pequeno e simples, nada de complicações. E também nada de porta-luvas, ou outros porta-objetos, a não ser um “pote” entre as costas dos bancos.

Em cidade

O que não levanta dúvidas é o enorme botão laranja no centro da consola para ligar o motor, que se faz sentir bem perto dos ouvidos. A caixa tem modo D automático, ou carregando duas vezes, passa a manual comandada pelas patilhas.

Patilhas da caixa fixas à coluna de direção

Em cidade, o D faz o seu trabalho, em parte audível no habitáculo, até porque as estruturas de alumínio tendem a propagar sons. Mas este ambiente sonoro dá um tom mecânico e analógico ao A110.

Direção bem assistida, travões fáceis de dosear e resposta a baixo regime mais que suficiente, porque o peso é pouco. A visibilidade para trás é difícil e a caixa nem sempre é suave em modo D.

Gasta pouco

A suspensão é firme no mau piso, mas não “bate” nos buracos, nem mesmo com pneus 215/40 R18, na frente e 245/40 R18, atrás. Mas o piso estragado envia sons menos agradáveis ao ouvido através da estrutura.

Painel de instrumentos digital tem boa leitura

No meu habitual teste de consumos em cidade, obtive um valor de 8,8 l/100 km que se pode considerar bom, tendo em conta a ausência de qualquer sistema híbrido e o conceito, já com alguns anos, deste motor 1.8 turbo de injeção direta.

Em autoestrada, rolando a 120 km/h estabilizados, o consumo desceu aos 7,4 l/100 km, mostrando como o A110 S pode efetivamente ser usado em viagens mais compridas. O depósito de 45 litros dá-lhe uma autonomia de 608 km.

Sair da autoestrada

Claro que é preciso algum “espírito” para fazer grandes viagens no A110 S. Os ruídos mecânicos e de rolamento estão sempre presentes, tal como alguns de ordem aerodinâmica, pois o Cx de 0,32 não é nada de especial. E os bancos não são propriamente confortáveis durante muito tempo.

Muito pouca inclinação lateral em curva

O objetivo óbvio deste A110 S é mesmo ser guiado em estradas secundárias, apenas para o gozo do condutor. Não me fiz rogado a essa “exigência”. Ao contrário de outros desportivos, não há imensos modos de condução nem configurações sem fim para escolher.

Simples e rápido

Os modos de condução são Normal/Sport/Track. Usei o primeiro em cidade e comecei pelo Sport em estrada secundária, mas rapidamente passei ao Track, que dá acesso ao mapeamento mais rápido do acelerador e a um som de escape mais emotivo. E desliguei o ESC, claro.

Ecrã tátil central reduzido ao essencial

Com motor central e pneus largos, tração é coisa que não falta, nem mesmo num arranque a fundo, com a Alpine a anunciar os 0-100 km/h nuns excelentes 4,2 segundos. Fiz a experiência e a sensação é um pouco desconcertante.

Devido à leveza, o A110 S ganha velocidade sem aparente esforço. Por outro lado, com motor central, tração atrás e pneus largos, a tração é excelente e o resultado é que a velocidade parece mais baixa do que a indicada no velocímetro.

Tudo sem esforço

Devo dizer que o banco “concha” estava demasiado baixo e reclinado para o meu gosto, o que me obrigou a guiar com uma postura errada para a minha estatura. Mas reconheço que tem imenso apoio lateral.

A condução de um carro com forte relação potência/peso é diferente de tudo

Se a aceleração impressiona pela facilidade, o mesmo se passa com a travagem, mas aqui com o sistema a pedir força, para acertar na velocidade de entrada em curva. A caixa funciona razoavelmente bem com as excelentes patilhas grandes, mesmo nas reduções mais exigentes, a tornarem tudo fácil.

Ambiente “racing”

Os cortes da ignição a subir e as detonações, nas desacelerações, criam uma banda sonora “racing” que assenta perfeitamente ao A110 S.

Comandos da caixa de dupla embraiagem

Acima das 2400 rpm, é claro que o motor tem uma resposta mais forte, pois é o regime de entrada no planalto de binário máximo, que dura até às 6000 rpm. Mas a resposta é sempre muito boa, mesmo abaixo disso, porque… há pouco peso a puxar.

Super controlado

As primeiras curvas relembraram-me aquilo que senti quando testei o A110 S pela primeira vez. O controlo de movimentos é muito mais apertado que na versão base, o temperamento do carro é muito diferente.

A frente é muito rápida e precisa a entrar em curva, com a direção a fornecer informação do piso de uma forma que hoje é rara. Sente-se tudo o que está acontecer entre as rodas da frente e o asfalto.

Aceleração 0-100 km/h em apenas 4,2 segundos

Se o piso estiver escorregadio, por exemplo asfalto com poeira, surge um pouco de subviragem, mas de uma maneira muito fácil de medir, bastando aliviar o acelerador para restabelecer a atitude neutra.

O foco desta versão está claramente na eficiência, no aumento da velocidade de passagem em curva. A inclinação lateral é muito reduzida e a atitude neutra e estável é fácil de adquirir.

Mas também “brinca”

Nos tais pisos empoeirados, quando se reacelera para saír da curva, a traseira entra num “powerslide” relativamente fácil de controlar. Mas que exige alguma rapidez de braços, para tomar as contramedidas a tempo.

Asa em carbono é o elemento mais visível do Aero Pack

Nos carros de motor central, é sempre bom ter em conta que o momento polar de inércia pode tornar uma ligeira deriva de traseira num pião completo. Contudo, o A110 nem é demasiado sensível a este efeito.

Na verdade, até aceita que se jogue com as massas para iniciar uma rotação na entrada em curva e depois manter o ângulo com o acelerador. E nem é preciso muito espaço, porque o A110 é pequeno.

Nem tem autoblocante

O baixo peso e a suspensão firme até conseguem fazer esquecer a ausência de um autoblocante. Existe um controlo de tração que faz vetorização de binário, travando a roda traseira interior à curva. E isso acaba por ser suficiente em quase todas as situações.

Exceto em curvas lentas e fechadas, quando se acelera a fundo cedo e se sente, por momentos, a potência a querer escoar-se pela roda de dentro.

Excelente controlo de massas e boa agilidade

Esse efeito até se pode resolver com uma patilhada do lado direito, subir de segunda para terceira e confiar na relação binário/peso para resolver a questão, sem perder velocidade com essa opção.

Conclusão

O A110 S não é barato, o preço base é de 84 500 e o kit aerodinâmico custa 6 540 euros. Com mais alguns opcionais incluídos, como o tejadilho de carbono, a unidade testada chega aos 100 200 euros. Mas é um daqueles carros em que se quer continuar a guiar e a explorar maneiras de aproveitar o baixo peso, um exercício que hoje se tornou tão raro. A sensação de facilidade com que tudo se passa, começa por ser desconcertante e acaba a ser viciante. Isto sim, é guiar! E guiar de uma maneira que não vai voltar.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

 

Alpine A110 S Aero Pack

Potência: 300 cv

Preço: 91 040 euros

Veredicto: 4,5 (0 a 5)

 

Ler também, seguindo o link:

Alpine A110: reviver o passado no circuito do Estoril

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