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Hoje Guiei Um...

Teste – Aiways U5: Primeiro elétrico chinês já em Portugal

Francisco Mota
Última atualização: 8 de Março, 2022 16:18
Por Francisco Mota 14 Min leitura
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Durante algum tempo ridicularizados pelo plágio de carros europeus, os construtores chineses estão a chegar à Europa com marcas próprias. O SUV elétrico Aiways U5 é o primeiro a estar à venda em Portugal. Saiba o que vale e quanto custa.

Conteúdos
Um SUV do tamanho do RAV4Mais do que os mínimosMuito espaço em comprimentoA mecânica chinesaMuito confortávelConsumos e autonomiaMuita segurança ativaGuiar no modo SportConclusão

 

As histórias de plágio de automóveis ocidentais pelos construtores chineses mancharam a sua  reputação durante algum tempo. Mas a evolução nos últimos anos foi grande e a aceleração do fenómeno da eletrificação foi o momento perfeito para a mudança de estatuto.

A frente sem grelha é a maior originalidade do U5

Mas a prova dos nove só é possível de tirar quando se tem um modelo chinês à disposição para um dos testes habituais do blog Targa 67. Feito em estradas portuguesas e sem nenhum tipo de restrições. Com matrícula portuguesa e tudo.

Isto só é possível porque a Aiways já está a ser importada para o nosso país pela Astara, a mesma empresa que vende por cá os Kia e Mitsubishi, entre outros veículos comerciais, e onde pode ser encontrado o U5, a partir de Maio.

Um SUV do tamanho do RAV4

O Aiways U5 é um SUV/Crossover com 4680 mm de comprimento, o equivalente a um RAV4, para dar como termo de comparação o SUV mais vendido no mundo.

O Aiways U5 tem o tamanho de um RAV 4

Do estilo, as imagens dizem mais do que as palavras: não fora a frente sem grelha e seria bastante convencional, sem muito que o distinga de outros, a não ser o desconhecido símbolo da marca de Xangai. Mas devo sublinhar o bom Cx anunciado de 0,29.

Sem muito para ver, por fora, não perdi tempo e avancei para o habitáculo, talvez à espera de falhas óbvias de montagem que justificassem os estereótipos dos carros chineses. Mas não.

Boa qualidade de construção surpreende

A qualidade dos materiais do interior é variável, mas a perceção geral é boa. Há vários plásticos macios, pele sintética de bom toque e aplicações de bom gosto. Detetei alguns defeitos de acabamento nos forros das portas, mas porque andei à procura deles.

Mais do que os mínimos

Os bancos da frente são estreitos e os seus apoios laterais acabam por incomodar, sobretudo ao nível das ancas. A consola central é larga e isso também não ajuda, mas tem que o ser porque não há um porta-luvas convencional.

Bancos estreitos nos lugares da frente

O obrigatório ecrã tátil de 12,3” tem uma organização muito simples e fácil de usar. Não tem muito conteúdo, mas tem lá os comandos de abertura do tejadilho de vidro, ao estilo dos Tesla. Só que a superfície faz reflexos, as cores têm pouco contraste e o tipo de letra não é o mais fácil de ler.

Os comandos da climatização estão separados, mas são compostos por um painel tátil que obriga a desviar os olhos da estrada. A parte original é que esse painel faz de tampa de um dos porta-objetos da consola.

Comandos da climatização são tampa de porta-objetos

Só que tem um mecanismo de abertura por um toque, por isso, quando se carrega com força a mais nos comandos da climatização, a tampa abre-se… Os porta-copos são estranhamente estreitos.

O painel de instrumentos é dividido em três partes, como um triptico. Os painéis laterais não são fáceis de ler,  porque as letras e os números são incrivelmente pequenos.

Muito espaço em comprimento

O volante, apesar de ter uma forma quase quadrada, tem uma boa pega e a posição de condução é correta, com a altura que se pede a um SUV deste tamanho a dar boa visibilidade em todas as direções.

Muito espaço em comprimento na segunda fila

Na segunda fila, o acesso é fácil, há espaço mais que suficiente em comprimento para as pernas, pois a distância entre-eixos chega aos 2800 mm. O piso é plano mas a largura não é suficiente para transportar três adultos com conforto. O lugar do meio é estreito, alto e duro.

Quanto à mala, a capacidade de 432 litros (mais 107 litros, sob o piso) está a um bom nível e o plano de carga não é alto. Sob o capót da frente, há uma segunda mala, um “frunk” de 45 litros, para os cabos da bateria.

A mecânica chinesa

O que esperar da dinâmica?… A resposta não demorou muito e, honestamente, não foi exatamente aquela que imaginava.

O motor elétrico dianteiro é feito pela marca e inclui o inversor e a transmissão, sendo 15% mais compacto que o usual, segundo a marca. É um motor modular que pode ser usado para modelos de tração à frente como o U5, tração atrás ou 4×4, para carros dos segmentos A, B ou C.

“Frunk” tem 45 litros de capacidade

Mas o seu som está demasiado presente e acaba por incomodar passado pouco tempo. Há três modos de condução: Eco/Normal/Sport e comecei pelo primeiro para o teste em cidade.

A resposta do motor é mais do que suficiente e o binário surge de forma controlada e suave, neste modo. O U5 avança pelo meio do trânsito com enorme facilidade. A assistência da direção também pode ser regulada em três níveis mas a diferença entre os dois primeiros é quase nenhuma.

Detalhe do volante quase quadrado

O tato da direção é extremamente leve e desconectado das rodas, o modo menos assistido acaba por ser o mais próximo de um nível normal. O pedal de travão está bem calibrado, tanto no esforço como na progressividade.

Muito confortável

A suspensão, com geometria MacPherson, na frente e multibraço, atrás é muito confortável, mesmo com pneus 235/50 R19 e mesmo em mau piso, sem com isso se perder grande coisa em controlo dos movimentos da carroçaria.

No entanto, numa rua de empedrado, a carroçaria entrou em ressonância, transmitindo uma vibração desconfortável ao interior. Talvez seja o resultado de 52% da estrutura ser feita em Alumínio. A parte boa é que o peso se fica pelos 1770 kg. Também notei alguns ruídos parasitas de plásticos menos bem montados.

Suspensão confortável em todos os pisos

É possível regular a intensidade da regeneração em três níveis, algures numa página do ecrã tátil central, o que é muito pouco prático. E a intensidade da retenção também não varia muito, nunca chegando a ser um “e-pedal” que imobiliza o carro, é sempre preciso usar o pedal de travão.

Consumos e autonomia

A habituação é, por isso, muito rápida para quem nunca guiou um EV. Conduzindo dentro dos limites, em cidade, o meu teste de consumos resultou num valor de 17,0 kWh/100 km.

Painel de instrumentos difícil de ler

Tendo em conta que a bateria tem capacidade de 63 kW/h, a autonomia real em cidade é de 370 km, mas isto é considerando a capacidade bruta da bateria, pois a Aiways não comunica a capacidade útil. Fica longe dos 505 km anunciados para cidade, segundo a norma WLTP.

Passando para a autoestrada, rolando a 120 km/h estabilizados, o consumo sobe aos 24,3 kWh/100 km, fazendo a autonomia descer para os 260 km brutos.

Comandos do teto de abrir no ecrã tátil

Não são valores brilhantes, para um SUV deste segmento. Sobretudo porque a Aiways até afirma que desenvolveu um novo tipo de bateria em “sanduiche” dispondo as células fornecidas pela CATL de forma mais eficiente.

Muita segurança ativa

A condução em autoestrada mostrou boa estabilidade mas o isolamento acústico não é muito bom, deixando entrar ruídos aerodinâmicos para o habitáculo.

O U5 vem equipado com vários sistemas de ajuda eletrónica à condução, tais como manutenção de faixa, aviso de ângulo morto, alerta de tráfego à retaguarda, travagem autónoma de emergência com deteção de peões e ciclistas e alerta de abertura de portas com tráfego lateral. Também há um sensor de reconhecimento facial para alertar sobre estados de fadiga do condutor.

Um desenho bastante convencional no U5

Também estão presentes o cruise control adaptativo, máximos automáticos e assistente de estacionamento com comando de direção e pedais. A estrutura é anunciada ser 50% mais rígida que uma de aço, integrando várias peças em alumínio fundido.

Guiar no modo Sport

Passando ao modo Sport e desligando o ESC, só para ver o nível de tração, é notório que o acelerador fica bem mais sensível e despeja os 310 Nm e 204 cv sem cerimónias nas rodas da frente, coisa com a qual os pneus Cooper Discovery HTI (M+S) não conseguem lidar muito bem, deixando as duas rodas da frente patinar durante bastante tempo.

Aiways U5 (fotos de João Apolinário)

Na saída de curvas mais fechadas, a falta de tração da roda interior dianteira também se faz sentir da mesma forma. Por isso, mais vale ligar a eletrónica toda de volta, pois o seu funcionamento nem é muito precose ou exagerado.

Não são precisas muitas curvas para perceber que o U5 não tem nenhumas veleidades em termos de dinâmica envolvente. Mas a frente não entra em subviragem muito cedo, a carroçaria não se inclina demasiado e a suspensão traseira independente até reage bem a pequenas provocações, deslizando um pouco para fazer rodar o carro na entrada em curva.

A direção muito leve prejudica a condução

Sem ser entusiasmante de guiar em estradas secundárias, a verdade é que o U5 também não é daqueles que incentiva a reduzir o ritmo de imediato. O motor é vivo (os 0-100 km/h demoram 7,8 segundos) e a bateria em posição baixa dá-lhe uma boa estabilidade.

Nas coisas práticas, diga-se que a bateria pode ser carregada em DC até 90 kW, demorando 35 minutos a ir de 20 a 80%. Ligada a uma tomada AC de 6,6 kW, demora 10h00 a fazer uma carga completa. A Aiways oferece uma garantia de 8 anos ou 150 000 km para 75% da capacidade da bateria. Para o carro, a garantia é de 5 anos ou 150 000 km.

Conclusão

Quanto a preço, a campanha de lançamento coloca-o nos 43 037 euros, sendo vendido a empresas por 30 990 euros + IVA, ambos se comprados com financiamento, o que toda a gente faz. São valores abaixo de marcas estabelecidas no mercado, acrescentando um argumento extra. Na verdade não existem razões fortes para eliminar o U5 de uma lista de potenciais SUV elétricos a comprar. E isso tem que ser considerado um elogio para uma nova marca chinesa de automóveis.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

Aiways U5 Prime

Potência: 204 cv

Preço: 43 037 euros

Veredicto: 3,5 (0 a 5)

Ler também, seguindo o LINK:

Teste – Dacia Spring: Elétrico mais barato tem 44 cv, é suficiente?

TAGGED:AiwaysAiways U5carro elétrico chinêsElétrico chinêsEV carsfeaturedToyotaToyota RAV4
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