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Hoje Guiei Um...

Primeiro teste – Alfa Romeo Tonale: Um SUV para “salvar” a marca

Francisco Mota
Última atualização: 5 de Maio, 2022 14:34
Por Francisco Mota 16 Min leitura
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Vai ser um SUV a salvar a Alfa Romeo? O Tonale tem o tamanho do BMW X1, o seu principal rival e vai ter apenas versões “mild hybrid” e “plug-in”. Fui a Itália testar uma das primeiras unidades e vim de lá com muitas certezas e algumas dúvidas.

Conteúdos
O peso da históriaFiel ao “concept-car”A “guerra” da qualidadeADN está presentePlataforma do CompassMild Hybrid de 160 cvDuas máquinas elétricasSuave no arranqueDireção muito leveFalta a melodiaE nas curvas?Motor não entusiasmaA partir dos 39 000 eurosConclusão

 

“Todos gostam dos Alfa Romeo, mas ninguém os compra.” Este foi o diagnóstico feito pelos quadros superiores da marca quando, há um ano, tomou posse o novo CEO, Jean-Philippe Imparato, transferido da Peugeot dentro do universo Stellantis, depois de lá ter feito um excelente trabalho.

Friso une as duas luzes de trás

Mudar a segunda parte da frase, sem perder a primeira é a missão de Imparato no curto prazo e o novo SUV Tonale é a sua primeira ferramenta para conseguir montar o novo edifício. Outra ferramenta é o certificado digital NFT que todos os Tonale vão ter e que pretende subir os valores de retoma.

O peso da história

Olhando para a história da marca, que está sempre fortemente presente, talvez o facto de se tratar de um SUV, com versões eletrificadas, não seja do agrado de todos os Alfistas, sobretudo daqueles a quem lhes correm octanas nas veias.

Mas o gabinete de estilo soube fazer mais um desenho de que é impossível não gostar, para quem gosta de carros. A grelha histórica da marca lá está, orculhosamente ao centro, ladeada por dois grupos de três faróis, que na verdade são LED. E a matrícula contínua à esquerda.

O estilo Alfa Romeo perfeitamente identificado no Tonala

A forma faz o Tonale parecer mais baixo em foto do que na realidade, tanto mais que os flancos são muito simples, sem linhas desnecessárias. Simplesmente elegantes, se é que a palavra se aplica a um SUV e com o toque de desportividade das tradicionais jantes com orifícios circulares.

Fiel ao “concept-car”

Talvez a vista de trás seja a menos vincadamente Alfa Romeo, com um friso luminoso a unir as duas luzes, uma solução agora banal. Mas tenho que ser justo: não se perdeu muito das linhas do “concept-car” com o mesmo nome, estreado no, já longínquo, salão de Genebra de 2019.

A plataforma e motores são partilhados com o Jeep Compass

Neste primeiro teste, a maior curiosidade era observar de perto e com detalhe o trabalho feito no habitáculo. A escolha dos materiais é boa, está alinhada com aquilo que se faz no segmento, tanto no BMW X1 como no Audi Q3. Falta testar a construção em estradas de pior piso.

A “guerra” da qualidade

Esta foi uma das razões para o atraso no lançamento do Tonale, afinar a qualidade até estar ao nível exigido pelo CEO Imparato, juntamente com os problemas da pandemia e da crise dos semi-condutores.

Seja com for, há plásticos macios na metade superior do tablier e no topo das portas da frente. Os restantes são duros mas têm um aspeto razoável, existindo depois algumas aplicações contrastantes para dar ambiente.

Qualidade de materias está perto dos concorrentes premium

O ecrã tátil central não é demasiado alto e a Alfa Romeo diz que tem o processador mais rápido do segmento. Da utilização que lhe dei durante este primeiro teste, posso dizer que não encontrei dificuldades, mas terei que o testar com mais tempo.

Uma boa decisão foi a de deixar os comandos da climatização de fora, em botões físicos num friso a meio da consola, fáceis de usar.

ADN está presente

Mais abaixo está um enorme botão rotativo, conhecido do Giulia e Stelvio, para os modos de condução, que na marca recebem os nomes A, D e N: Advanced Efficiency, Dynamic e Natural. No centro desse botão rotativo está o botão para escolher entre dois níveis de amortecimento.

Botão para escolher os modos de condução A, D e N

O painel de instrumentos digital evoca o formato de dois “fundos de copo” como é tradição na marca. É configurável e tem leitura razoável através de um volante com muito boa pega e ajustes suficientes, além de duas grandes patilhas metálicas fixas à coluna.

A posição de condução é alta, mas não muito, apenas o suficiente para dar uma boa visibilidade para a frente e para os lados. Mesmo para trás, não levanta problemas.

Painel de instrumentos digital e configurável

O banco é firme e com bom apoio lateral, tendo ajustes amplos. Quanto ao espaço, na frente não há problemas e na segunda fila o comprimento é razoável, tal como a altura e a largura, mas há um túnel ao meio.

Plataforma do Compass

A plataforma é a mesma do Jeep Compass que, por sua vez, usou a base do Giulietta. Para o Tonale, foram introduzidos vários reforços na estrutura, para aumentar a rigidez. E também há reforços nas suspensões, que são independentes às quatro rodas e usam uma nova geração de rolamentos de roda.

A direção é mais direta que no Compass e todo o acerto da suspensão foi feito para tornar o Tonale mais ágil e divertido de guiar. Mas já lá vamos…

Botão para arrancar está no volante

A gama, que começa a ser vendida em Portugal em Junho, tem três versões. Dois são “mild hybrid” com motor 1.5 turbo de quatro cilindros a gasolina, em versões de 130 e 160 cv. E o terceiro é um “plug-in” que só vai chegar no final do ano.

Mild Hybrid de 160 cv

Para este primeiro teste, usei um 1.5 turbo “mild hybrid” de 160 cv e 240 Nm, aquele que deverá ser a versão mais procurada. Anuncia a aceleração 0-100 km/h em 8,8 segundos, porque tem 1,6 toneladas de peso.

Este “mild hybrid” é uma evolução em relação ao que estes sistemas costumam ser, desde logo porque é capaz de circular a baixa velocidade apenas com a força elétrica, desligando o motor a gasolina.

LED fazem o desenho de três faróis

Claro que esta não é a função primária do sistema, nem a faz durante muito tempo, mas consegue chegar perto dos 30 km/h sem chamar pelo motor a gasolina.

Duas máquinas elétricas

O sistema usa um motor de arranque/gerador integrado, para fazer a regeneração de energia. E depois tem uma segunda máquina elétrica de 48V, um motor de 15 kW (20 cv) e 135 Nm, integrado na caixa de dupla embraiagem.

É o segundo motor elétrico que transmite binário às rodas da frente através da caixa de velocidades. Mas o motor de arranque/gerador pode estar a gerar energia e a carregar a bateria de 0,8 kWh ao mesmo tempo, naquilo a que se chama regeneração assistida.

Mala tem 500 litros de capacidade

A bateria está perto dos bancos da frente, por isso não interfere nos 500 litros de capacidade da mala. É uma bateria pequena, porque está dimensionada para a energia que o gerador consegue regenerar.

Suave no arranque

O Tonale arranca em modo elétrico, como um “full hybrid” e consegue manter-se em total silêncio durante algum tempo, desde que a bateria esteja carregada e que se acelera com muita suavidade.

A suspensão de amortecedores ajustáveis é opcional. Também opcional são os pneus 235/40 R20, uns Pirelli PZero.

Direção demasiado assistida em torno do ponto neutro

Os dois em conjunto que não conseguem filtrar todas as irregularidades do piso. Mas não se pode dizer que o Tonale seja duro e brusco. Com as jantes de 19” certamente será melhor.

O motor 1.5 com turbo de geometria variável entra em ação com suavidade e pouco ruído. Comecei no modo Advanced Efficiency que mantém o acelerador propositadamente lento, para poupar combustível.

Serve perfeitamente para o trânsito de cidade, quanto aos consumos terei que os medir mais tarde. Desta vez ainda não foi possível.

Direção muito leve

A direção pareceu-me muito assistida a baixa velocidade, em torno do ponto neutro e os engenheiros confirmaram que a afinação final ainda não está concluída. É uma direção muito rápida e direta, como é hábito na marca.

Por outro lado, a calibração do travão está bem feita, entre a regeneração e a travagem: é progressivo e fácil de dosear. Já a caixa de dupla embraiagem pareceu um pouco hesitante, quando deixada em “D”.

Condução mais desportiva que a média do segmento

Mas a sua resposta fica bem mais fluída e decidida usando o modo manual através das excelentes patilhas e passando ao modo Natural e, mais ainda, no modo Sport.

Na cidade, a rapidez e frequência com que a regeneração carrega a bateria é impressionante, como se pode ver num indicador específico. Isso permite ter sempre a força elétrica disponível, para ajudar o motor 1.5 nos regimes mais baixos.

Falta a melodia

Num trajeto em autoestrada deu para ver que a insonorização está bem feita. E também que o som do motor e do escape não está à altura das melhores “melodias” do passado da marca.

Comentei o assunto com Imparato, que admitiu essa “falta” dizendo que é um efeito das normas de CO2 e que, para acrescentar som, teria de gastar mais dinheiro, o que não lhe pareceu uma prioridade.

Muito bom o ecrã tátil central

Seja como for, o Tonale mostrou um pisar muito estável, sem movimentos parasitas e quase desportivo. Um tato de condução que nada tem a ver com o do Jeep Compass.

E nas curvas?

Faltava a prova dos nove, ou seja, levar o Tonale para uma estrada secundária, o que não foi fácil na zona de Como, em Itália. Muito trânsito, estradas muito estreitas e com pouca visibilidade ameaçaram frustrar a minha tentativa de ver como o Tonale curvava.

Mas acabei por conseguir encontrar um trajeto que chegou para tirar as primeriras conclusões. A direção ganha tato e mantém a rapidez em modo Dynamic, sem ficar tão nervosa como no Giulia.

Suspensão tem amortecimento ajustável em opção

Há imensa aderência, por isso a atitude começa por ser neutra, mesmo quando se acelera cedo na saída de curvas mais fechadas. A tração dianteira não mostra problemas em colocar os 160 cv no chão, mesmo no modo Sport que altera bastante o mapa do acelerador.

Motor não entusiasma

Aliás, a impressão que fica é que “há mais chassis que motor”. Mesmo levando o conta-rotações à zona vermelha, a subida de ruído acaba por ser maior do que a subida na resposta. Por outro lado, a inclinação em curva está muito bem controlada. Não tem a atitude típica de um SUV.

Sem ser muito entusiasmante, a resposta do motor tem a vantagem de ser pronta desde regimes baixos, com a parte elétrica a dar uma ajuda, mas bem menor que na cidade.

Alfa Romeo Tonale Hybrid 160

Passando a uma condução mais rápida, e com as curvas a ajudar, foi possível ver que, se devidamente provocada, a traseira sabe rodar um pouco na entrada em curva, mantendo as massas dentro de controlo e quase não necessitando de contra-medidas da parte do condutor.

Mérito também do amortecimento, que fica mais firme só no modo Sport.

Neste tipo de traçados, a caixa mostrou prontidão e as suas patilhas metálicas multiplicam o gozo de usar a transmissão em modo manual.

A partir dos 39 000 euros

O Tonale será rapidamente o Alfa Romeo mais vendido, disso não restam dúvidas. Mas a capacidade de produção é de apenas 80 000 unidades por ano, por isso não espere ver um em cada esquina.

Talvez a traseira seja a parte menos tipicamente Alfa Romeo

Para já, estão abertas as encomendas para a versão de lançamento Edizione Speciale com o motor de 130 cv, com preços a partir dos 39 000 euros. Quanto ao preço para a versão de 160 cv que guiei ainda não foi anunciado, mas deverá rondar os 41 000 euros.

Conclusão

Para a Alfa Romeo, que anunciou ir passar à produção de veículos 100% elétricos já em 2027, o Tonale é um modelo de transição que, por isso, terá uma vida curta. Mas, como disse Imparato “só pude fazer isso porque o investimento foi muito baixo” numa alusão ao facto de o Tonale partilhar a plataforma com o Jeep Compass.

Francisco Mota

Alfa Romeo Tonale Hybrid 160

Potência: 160 cv

Preço: 41 000 euros

Veredicto: 3,5 (0 a 5)

Ler também seguindo o LINK:

Crónica – Os Alfistas e a Alfa Romeo 100% elétrica já em 2027

TAGGED:AlfaAlfa PHEVAlfa Plug-inAlfa Romeo SUVAlfa Romeo TonaleAlfa TonalefeaturedTonale
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