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ElétricosEstive Lá

Novidade – Alpine A390: Contrariar as leis da física

SUV anti-Porsche

Francisco Mota
Última atualização: 4 de Junho, 2025 11:53
Por Francisco Mota
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Highlights
  • O futuro da Alpine será 100% elétrico... em princípio. O objetivo é ser rival da Porsche

Leveza sempre foi o mote dos Alpine. Mas as circunstâncias mudaram e a transição energética traz mais peso e carros maiores. Fique a saber como a Alpine pretende contrariar as leis da física, na reportagem do Francisco Mota em Dieppe na apresentação mundial do A390.

Conteúdos
Novo ar de famíliaSport FastbackA técnica com surpresaDuas versõesConclusão

O A390 é um D-SUV elétrico de cinco portas e cinco lugares, tudo aquilo que nunca se imaginou que um Alpine pudesse ser, se olharmos para os 70 anos de história da pequena marca francesa, indissociável dos sucessos nos ralis da minúscula berlineta A110. Mas isso foi nos anos 1970, agora é preciso seguir outros caminhos, depois de a nova geração do A110, já em fim de carreira, ter feito reviver a marca. A marca, que pertence ao Group Renault, tem a dimensão e a agilidade certas para dar de imediato o salto para os 100% elétricos e tem um plano de lançar um modelo desse tipo por ano, durante os sete anos que começaram em 2024 com o A290.

O marketing da Alpine chama-lhe a garagem de sonho, mas estou certo que, para alguns dos mais ferrenhos saudosistas será a garagem do pesadelo, apenas com modelos 100% elétricos. A não ser que os PHEV façam uma aparição surpresa, resultado das flutuações do mercado. Se assim for, o grupo não terá dificuldade em dar resposta à questão, basta olhar para o excelente resultado a que chegou com o Renault Rafale PHEV de 300 cv. Se calhar, até teria sido melhor que este modelo tivesse nascido Alpine…

Para já, a apresentação mundial do A390 foi apenas estática, apesar de todo o discurso apelar aos méritos da condução do modelo, lá chegaremos. Numa tarde de chuva e céu escuro, dentro de uma tenda de plástico transparente e aquecida, montada mesmo ao lado do mar, na Normandia, Dieppe está muito longe do “glamour” de outra pequena povoação costeira no Sul de França. Em vez dos super iates de luxo do Monaco, na doca de Dieppe os barcos de maior porte são de pesca. No entanto, é nesta região do país que se vão fabricar os elétricos da Alpine, alguns dos quais serão vistos no Monaco. Quem os faz é a empresa Ampere, responsável por todos os EV do grupo, que tem todas as instalações necessárias aglomeradas num raio de 300 Km. É a ElectriCity, que em breve começará a fazer até as células das baterias, para que os elétricos do grupo sejam 100% made in France.

A Alpine não chama D-SUV ao A390, chama-lhe “Sport Fastback”, aqui para nós, é um SUV-coupé com 4,61 metros de comprimento e 2,71 metros de distância entre-eixos, a mesma do Renault Rafale e um pouco mais curto. Não admira, pois partilham a plataforma AmpR Medium. Mas o estilo é bem diferenciado. O pilar traseiro reproduz fielmente o do A110, tal como a inclinação e enquadramento do óculo traseiro. A linha de cintura é alta mas o tejadilho não é, parecendo ainda mais baixo com a opção da dupla cor, em que o topo é pintado de preto. Também de lado se podem encontrar vestígios do desenho esculpido nos flancos do A110.

Novo ar de família

A vista de trás não tenta imitar o A110, tem luzes de formato próprio unidas por uma faixa iluminada com o nome da marca também iluminado ao centro. Na base do vidro traseiro há uma pequena asa com 17 graus de inclinação e, mais abaixo, o para-choques tem um difusor com 8 graus de inclinação. O primeiro é funcional a velocidades mais altas, contrariando a sustentação negativa. O segundo obedece mais às leis do estilo que da física.

Estilo é coisa que não falta à frente, com quatro faróis esguios e luzes de dia que evocam as bandeiras de xadrez, que as equipas da Alpine lutam para ser as primeiras a ver tanto na Fórmula 1 como no WEC. O capôt dianteiro faz lembrar o do A110, mas aqui as duas depressões têm efeito aerodinâmico, pois encaminham para o para-brisas o ar que se esgueira sob a asa colocada no extremo dianteiro. Curiosamente, tanto atrás como na frente a marca Alpine aparece sempre por extenso. O “A” com a flecha só estão atrás das rodas da frente, e com o detalhe de as flechas apontarem para a frente, de ambos os lados.

Sport Fastback

O aspeto geral do A390 é muito bem conseguido, com uma identidade própria, não tem um desenho de SUV genérico. As ligações visuais ao A110 não são demasiadas, para não se cair no ridículo, mas estão lá as essenciais para se perceber de onde vem este Sport Fastback. Veremos como esta linguagem de estilo vai evoluir nos futuros modelos da Alpine. Para já, a Alpine anuncia um excelente Cx de 0,25 para este A390.

Tive oportunidade de me sentar nos bancos de trás, que têm um acesso suficientemente alto e bom espaço para os joelhos, mas são realmente pensados para dois adultos, não para três. Os da frente beneficiam de bancos muito envolventes, o mesmo volante do A290 e o mesmo grupo painel de instrumentos/ecrã central do Rafale, entre outros. Aqui com um software semelhante ao do A290, que inclui telemetria, “coaching” e desafios. A posição de condução pareceu muito boa, tendo os botões da transmissão na consola, como o A290 e o A110, aqui com uma “asas” de cada lado.

No volante há botões para escolher os modos de condução (incluindo o “Track”), níveis de regeneração (incluindo função “one pedal”) e um botão “overtake” que muda a cartografia do acelerador durante uns segundos. Há também um cuidado com a decoração e acabamento dos materiais, mas terei que os analisar com mais cuidado. Para já só tive ocasião para ficar uns segundos dentro do A390, não deu para apreciar o sistema de som Devialet e depois fui olhar para a mala com capacidade anunciada de 532 litros, com fundo falso para guardar os cabos da bateria, pois não há espaço na frente para um “frunk”.

A técnica com surpresa

Por baixo de tudo isto há novidades face aos outros elétricos da Renault que usam a mesma plataforma. Claro que as suspensões independentes às quatro rodas recebem molas, barras estabilizadoras e amortecedores diferentes, com batentes hidráulicos. A direção também é mais direta e a altura ao solo menor. Os travões de discos às quatro rodas são de 365 mm e as maxilas têm seis êmbolos, as jantes disponíveis são de 20” ou 21”, consoante a versão. Mas já lá vamos á gama disponível. A bateria está colocada sob o piso do habitáculo e tem capacidade útil de 89 KWh. Tem química NMC, mas com maior densidade do que as usadas até agora pelo grupo, funcionando a 400 Volt e com nova gestão térmica, incluindo um comando manual para o pré-condicionamento. Pode ser carregada até 190 KW DC (15 a 80% em 25 minutos) ou até 22 KW AC. A Alpine anuncia uma autonomia combinada de 555 Km.

Mas a maior novidade é a utilização de três motores elétricos, um para as rodas da frente e um para cada uma das rodas de trás. Isto permite ter tração às quatro rodas e uma vectorização de binário com base na força entregue a cada um dos três motores e não com base nos travões e diferenciais. Aliás, não existe diferencial no eixo traseiro. A Alpine promete assim uma dinâmica superior em todos os tipos de utilização. A outra vantagem deste sistema é que, usando motor bobinado à frente e de ímanes atrás, pode usar apenas os de trás em autoestrada ou a velocidade estabilizada e poupar nos atritos internos ganhando em autonomia, que a Alpine afirma ser de 10 km, sem detalhar exatamente em que condições.

Duas versões

Quanto a performances, o A390 está disponível em duas versões, a GT de 400 cv e a GTS de 470 cv e 808 Nm, que é o Alpine mais potente de sempre, capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em 3,9 segundos. Claro que, com tudo isto, o A390 GTS será também o Alpine mais pesado de sempre. A Alpine não divulgou o valor, mas deverá ficar acima dos 1800 kg do Scénic. Para contrariar as leis da física, além da vectorização de binário, o A390 tem uma distribuição de pesos por eixo de 49/51, frente/trás, um Centro de Gravidade baixo, situado ao nível do ponto mais baixo do assento do condutor e um centro de rolamento 10 cm mais baixo que a média do segmento, de acordo com a Alpine, fruto das vias o mais largas possível nesta plataforma. Há três escolhas de pneus Michelin, do mais civilizado pilot Sport EV ao mais desportivo Pilot Sport 4 S, com medidas 245/40 R21 no GTS.

Espero com muita curiosidade a oportunidade de guiar o A390, o que acontecerá este ano, antes das entregas aos primeiros clientes que vão ser feitas em 2026. A fábrica em Dieppe, que visitei no dia seguinte, foi ampliada para receber a produção do A390, por agora ainda em conjunto com o atual A110, que será substituído em 2026 pela versão elétrica. Em 2024, esta fábrica produziu 4433 unidades do A110, mas o volume vai subir consideravelmente, apesar de ser uma unidade extremamente compacta, mas com todas as valências necessárias. Voltarei ao tema com mais detalhe.

Conclusão

Este A390 é fundamental para se perceber qual será o futuro da Alpine. A visibilidade que a marca tem recolhido pela sua presença na F1 é considerável, agora resta saber se “casa” bem com uma gama de produtos todos elétricos. Resta também saber se o mercado para uma marca que se pretende rival da Porsche pode assentar em modelos puramente elétricos ou se vão surgir PHEV pelo caminho. Quanto a preços, a Alpine deu um intervalo indicativo para as duas versões que vai dos 65 000 aos 70 000 euros, em França. Veremos como será em Portugal.

Ler também, seguindo o link:Teste – Alpine A290 GTS: Há sempre um “mas…”

TAGGED:AlpineAlpine A110Alpine A290Alpine A390Alpine RenaultGroup RenaultRenault
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