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Crónica à 6ª

Daimler “livra-se” da Smart

Francisco Mota
Última atualização: 29 de Março, 2019 17:45
Por Francisco Mota
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[soliloquy id=”2039″]29/03/2019. Ao fim de vinte anos, a Daimler deitou a toalha ao chão e desistiu de carregar sozinha o fardo da Smart, vendendo metade à Geely. Mas será que vão ser os chineses a concretizar a ideia original da Swatch?…

Conteúdos
O SwatchmobileBater à porta da DaimlerSmart estreia em 1998Esteve para fechar… por três vezesJuntou-se com a RenaultFuga para a frenteParceria com a GeelyO segredo do negócioConclusão

Parecia uma boa ideia: fazer um minúsculo citadino de dois lugares, altamente personalizável, vendido a baixo preço, publicitado de maneira inovadora e com um motor elétrico. Estávamos em meados dos anos oitenta e Nicolas Haydek, o homem por trás do sucesso da Swatch, queria entrar no negócio dos automóveis, de uma maneira tão original como o tinha feito na conservadora indústria dos relógios suíços.

O Swatchmobile

Claro que Hayek não demorou a perceber que um carro, por mais pequeno que seja, é uma máquina bem mais complicada de fazer do que um relógio de quartzo com caixa em plástico. E conseguiu convencer o grupo Volkswagen a entrar no negócio em 1991. Mas as baterias ainda não eram o que são hoje e a ideia de um citadino elétrico rapidamente se mostrou inviável, pelos altos custos e baixa autonomia.

Em vez disso, a VW tomou conta do dossier e optou por uma motorização híbrida, em que um motor a gasolina accionava um gerador que depois fornecia energia a uma bateria para alimentar quatro pequenos motores elétricos, um por roda, que faziam mover o carro.

Mas os testes com os primeiros protótipos nem sempre correram da melhor maneira, culpa da eletrónica da altura, que não conseguia sincronizar bem os quatro motores: por vezes falhavam e o protótipo fazia um pião em plena reta. Foi gasto tempo e dinheiro a desenvolver o projeto, mas só até que Ferdinand Piëch toma as rédeas do grupo VW e decide terminar com o projeto liminarmente.

Bater à porta da Daimler

Haydek não era homem para desistir facilmente e virou-se para a Daimler com a qual, três anos depois, assina um contrato para fundar a Smart. Jürgen Hubbert, o então CEO da companhia alemã, via futuro na ideia de um citadino tão pequeno que até se podia estacionar na perpendicular ao passeio. E deve ter gostado das ideias irreverentes que existiam para a campanha de marketing desenhada para promover a nova marca.

Mas os seus engenheiros rapidamente o fizeram ver que as versões elétricas ou híbridas não seriam rentáveis e optaram por motores de três cilindros, a gasolina e gasóleo.

Smart estreia em 1998

A estreia aconteceu em 1998, com o lançamento do City Coupé, mas o mercado não acolheu o novo conceito de braços abertos, nem do carro nem dos pontos de venda, que eram torres de vidro onde os carros estavam empilhados em prateleiras, à espera de serem entregues.

Itália foi o primeiro país em que as vendas começaram a ter expressão, mas o crescimento da Smart foi lento e o investimento num novo conceito (mais um) de fábrica em que os fornecedores estavam mais envolvidos do que nunca, não foi amortizado.

Esteve para fechar… por três vezes

Por três vezes, falou-se nos conselhos de administração da Daimler, na hipótese de fechar a Smart. E não eram ameaças para fazer os responsáveis da marca trabalharem melhor. Quando a Daimler acha que o negócio não vale a pena, fecha-o, como se viu com a Maybach.

Uma primeira ideia para rentabilizar a Smart foi a joint-venture com a Mitsubishi para a produção do ForFour, que partilhava a plataforma com o Colt, na fábrica da NedCar, na Holanda. Mas o modelo durou apenas três anos (2004 a 2006) e não deixou muitas saudades.

Depois falou-se no ForMore, um pequeno SUV feito numa versão modificada do GLK e que deveria ser produzido no Brasil, ajudando a marca a entrar no mercado dos EUA. Feitas as contas, percebeu-se que a rentabilidade não estava assegurada e o projeto seria cancelado nas vésperas do Salão de Frankfurt de 2005, quando um protótipo já estava pronto a ser mostrado.

Juntou-se com a Renault

Para a terceira geração do ForTwo, a Daimler juntou-se desta vez à Renault. Os franceses queriam substituir a segunda geração do Twingo, que mais não era do que uma versão simplificada do Clio, por um modelo que fosse tão inovador como o da primeira geração.

O Twingo de 2014 seria assim geminado ao ForFour, partilhando a plataforma com motor e tração traseira. No início, parecia que a Smart iria finalmente sair do vermelho e começar a dar lucro. Mas isso não aconteceu e rapidamente as vendas começaram a descer.

Fuga para a frente

Naquilo que hoje se prova ter sido uma fuga para a frente, a Smart anuncia que iria passar a fabricar apenas carros elétricos, que iria dar grande atenção ao negócio do “car-sharing” e até apresentou um concept-car de condução totalmente autónoma, sem pedais nem volante.
Mais uma vez, a ideia parecia boa, mas os homens das folhas de Excel sabiam que continuava a não ser possível fabricar um citadino de 2,5 metros de comprimento, com dois lugares e elétrico a um preço razoável.

Apesar disso, foram mostrados mais concept-cars elétricos, o último no recente salão de Genebra, obviamente numa altura em que o anúncio feito esta semana já deveria estar redigido.

Parceria com a Geely

A Smart, a tal da ideia que parecia mesmo boa, desde que Haydek falou dela, prepara-se agora para uma nova etapa. A Daimler fez uma joint-venture com os chineses da Geely, os donos da Volvo, para repartir a propriedade da Smart em 50% por cada uma das companhias.

A ideia continua a ser a de fazer da Smart uma marca com modelos unicamente elétricos, mas agora o alvo principal parece ser o crescente mercado chinês para este tipo de veículos e não a Europa.
Os novos Smart vão ser fabricados na China pela Geely, para a Daimler ficou a responsabilidade do estilo e do “design” do novo modelo, que é sempre uma definição sujeita a várias interpretações.

Não é de crer que a Daimler vá projetar uma nova plataforma, novos motores elétricos e novas baterias. A Geely já tem acesso a tudo isso.

O segredo do negócio

Numa das linhas do comunicado poderá estar a chave para o futuro da Smart, quando se diz que a marca vai subir ao segmento “B”. O que tem toda a lógica, pois na indústria automóvel já se percebeu que o segmento “A” deixou de ter viabilidade, seja com motores elétricos, seja com motores térmicos.
O mais certo é que os futuros Smart sejam utilitários de cinco portas e cinco lugares, elétricos e com um estilo distinto. Tudo isto vamos ver já em 2022, data apontada para o lançamento do primeiro modelo da nova Smart.
No curto prazo, ou seja, até 2022, o ForTwo continuará a ser produzido na já histórica fábrica de Hambach, em França e o ForFour na fábrica da Renault na Eslovénia, ao lado do Twingo.
Depois, Hambach será reconvertida para a produção de um novo Mercedes-Benz elétrico compacto, um mini-EQ, alimentando assim a ideia de que a Smart possa deixar de interessar à Daimler, que venderia os seus 50% à Geely.

Conclusão

Ninguém poderá dizer que a Daimler não fez tudo o que podia para salvar aquilo que parecia uma boa ideia. Resistiu durante vinte anos a números no vermelho e nunca ganhou um tostão com a Smart. Tentou duas joint-ventures que não deram os resultados esperados e, mesmo assim não fez desaparecer a marca. Talvez porque, todos os que alguma vez guiaram um ForTwo perceberam de imediato as vantagens do conceito, na circulação em cidade. A ideia até era boa, mas ainda ninguém a conseguiu pôr a dar dinheiro.

Ler também: Aviso saída de faixa: por que o desligamos?

 

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