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Crónica à 6ª

Crónica – Volkswagen: Inversão de marcha

Francisco Mota
Última atualização: 8 de Setembro, 2023 9:34
Por Francisco Mota 8 Min leitura
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8/9/2023. A transição da VW para a eletrificação não está a ser tão fácil como parecia em 2019, quando o ID.3 e a plataforma MEB foram mostrados. Recuos no estilo, dúvidas nos nomes dos carros, são algumas das mudanças para conhecer em mais uma crónica à 6ª feira do blog TARGA 67, assinada por Francisco Mota.

Conteúdos
Não estava “au point”O problema do estiloMuito anónimoO fiasco do ID.LifeVoltar atrásManter os íconesConclusão

 

Era um mundo novo. Com enorme confiança, a VW mostrava em 2019 o ID.3, fotografando-o junto ao Carocha e ao Golf, dizendo que era o terceiro ícone da marca, o pré-destinado a ser o seu próximo modelo mais vendido e a locomotiva da eletrificação da marca e do grupo.

Investimentos com números a nove dígitos, a criação de uma nova identidade de estilo, enfim, o nascimento de uma nova VW, ao lado da que se conhecia e que disputava o primeiro lugar entre os maiores produtores do mundo com a Toyota. O que aconteceu entretanto?…

As vendas do ID.3 não subiram aos números que a VW esperava, nem as dos seguintes ID.4 e ID.5, estes com a silhueta SUV que o mercado prefere. Claro que, pelo meio, tivemos a pandemia, tivemos a crise dos semi-condutores e os efeitos diretos e indiretos da guerra na Ucrânia.

Não estava “au point”

Hoje, os dirigentes da VW admitem que o ID.3 não estava suficientemente desenvolvido a nível de software para entrar no mercado e juram que nunca mais vão fazer dos seus primeiros clientes as cobaias para encontrar os erros informáticos.

Claro que este problema afetou a confiança do mercado, emperrou a produção e carregou o pós-venda. Com o passar do tempo, tudo isso foi sendo resolvido, com custos para a empresa, como é lógico, mais foi resolvido.

Os compradores pioneiros do ID.3 sempre defenderam o produto, elogiaram-lhe as funcionalidades e até defenderam o estilo, que representava uma rotura total com os modelos anteriores da marca, quase todos bem acolhidos pelo mercado.

O problema do estilo

Quando os compradores mais militantes pela causa da eletrificação ficaram abastecidos, as vendas do ID.3 que deviam então começar a subir a maior ritmo, não subiram. Estão 30% abaixo do previsto. Qual a razão? O estilo.

O estilo já fez o sucesso de carros medíocres e o fiasco de bons carros. Posso dar dois exemplos concretos na história não muito antiga da indústria automóvel europeia.

O Peugeot 206 foi um sucesso de vendas, tinha um estilo de que toda a gente gostava, ao ponto de voltar à produção, depois de ter parado, lembra-se do 206+? Mas, objetivamente era um carro tecnicamente banal, medíocre até em algumas áreas, sobretudo quando comparado com antecessores ilustres como o 205 ou até o 106.

Outro exemplo pelo oposto é o Fiat Multipla. O desenho de carro de banda desenhada foi apreciado por muito poucos. No entanto tinha um habitáculo 3+3 revolucionário que mais ninguém foi capaz de imitar, além de uma estrutura com métodos de construção inovadores que lhe dava uma dinâmica confortável e competente. Foi um fiasco de vendas.

Muito anónimo

O ID.3 não chega a nenhum deste limites. A maior acusação que se lhe pode fazer é de não parecer um VW. A linha de estilo escolhida esqueceu por completo o património estético da marca e partiu numa direção desconhecida.

Uma direção que se julgava ser o futuro, com perfil quase de monovolume para melhor aproveitar o espaço interior. E aproveita. Só que o estilo, exterior e interior é demasiado anónimo. Podia ter qualquer emblema na grelha, que ninguém iria estranhar.

Estabelecer uma nova linguagem de estilo numa marca de automóveis pode demorar anos e várias gerações sucessivas, até se atingir o ponto de chegada pretendido. Mas a VW quis fazer tudo de uma vez, uma revolução, cavalgando a transferência energética. Novas energias igual a novo estilo.

O fiasco do ID.Life

O lançamento do ID.4 e do ID.5 deveriam ter consolidado esta mudança, pois seguiram a mesma linguagem de estilo genérico. Mas o mercado não mostrou um entusiasmo particular por estes SUV e SUV-coupé.

Pior ainda, quando foi mostrado o concept-car ID.Life, que antecipava o que deveria ser um modelo elétrico paralelo ao Polo. Apresentado como o futuro do estilo nos segmentos mais acessíveis, a reação foi tão má que o “concept-car” nunca mais foi visto.

Por esta altura, o diretório da VW entrou em estado de alerta e as primeiras consequências foram as habituais: O CEO Herbert Diess disse as suas palavras de despedida e o diretor de estilo seguiu-lhe o caminho.

Nem o ID.Buzz o salvou, apesar de ter sido “amado” por toda a gente, mas vendido a um preço que os surfistas da era elétrica não podem aceder, ao contrário dos seus antecessores que comprava o “pão de forma” usado.

Voltar atrás

A VW percebeu que tinha de mudar de rumo e apresentou o concept-car ID.2all, desta vez o modelo “a sério”. Toda a gente respirou de alívio ao ver uma carroçaria com um desenho evolutivo. Uma nova geração do Polo, mantendo os códigos de estilo conhecidos da marca.

A inversão de marcha continuou com o ID.GTI Concept, mostrado esta semana no salão de Munique. Mais um desenho de evolução face ao atual Golf, mantendo os genes da marca e confirmando em definitivo outro recuo.

Quando foram lançadas as versões de 299 cv do ID.4 e ID.5, com a sigla GTX, chegou a ser dito que os GTX eram os GTI da era elétrica. Uma heresia para alguns entusiastas do GTI original e um monumental tiro no pé, para quem na VW percebeu o património único que estava a deitar fora.

Manter os ícones

Oliver Blume, o CEO da VW foi obrigado a afirmar que a VW não deixaria de ter modelos com nomes icónicos, como o Golf ou o GTI. E a prova chegou agora com este ID.GTI Concept, o Golf GTI da era elétrica.

Mas o problema não ficou resolvido. Os indefectíveis do GTI já se fizeram ouvir, dizendo que um GTI nunca poderá ser elétrico, que é uma ofensa para o “verdadeiro” GTI. Mas isso já é outra questão.

Conclusão

Apesar de já ter sido apresentado o ID.7, duvido que esta nomenclatura vá progredir muito mais. Como diz o diretor de estilo do Grupo Renault, Laurens van den Acken, “nesta época de grandes transições, as pessoas querem agarrar-se a alguma coisa que conheçam.” No caso da Renault, é uma referência aos modelos nostálgicos da marca, o R5 e o R4 elétricos, no caso da Volkswagen talvez se aplique a esta volta de 180 graus no estilo e nos nomes dos seus futuros modelos elétricos.

Francisco Mota

Ler também, seguindo o link:

Salão de Munique – que sentido faz um evento assim?

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