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Crónica à 6ª

Crónica – Pininfarina: de carroçador a “start-up” em 90 anos

Francisco Mota
Última atualização: 12 de Junho, 2020 17:05
Por Francisco Mota 9 Min leitura
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[soliloquy id=”6055″]12/06/2020 – Ao fim de 90 anos, a Pininfarina vai finalmente construir os seus próprios carros e totalmente elétricos. A marca italiana, de propriedade indiana, torna-se assim na mais antiga “start-up” do mundo.

Conteúdos
A ligação à FerrariProdução para outrosComeçam os problemasVenda à MahindraBattista com 1900 cvO SLUV Pura VisionDois grandes problemasConclusão

 

Quando Giovanni Battista “pinin” Farina fundou a Carrozzeria Pinin Farina em 1930, o seu objetivo era apenas fazer carroçarias para automóveis construídos por outras marcas.

A Lancia foi a sua primeira cliente e sócia, permitindo ao “pequeno” Farina, (“pinin” significava pequeno no dialeto de Piemonte) progredir rapidamente, passando da manufactura de exemplares únicos à produção de séries cada vez maiores.

A competência dos seus estilistas e a eficiência da sua produção convenceram outras marcas a dar trabalho à Pinin Farina. São conhecidas as suas colaborações com a Fiat, para a qual concebeu mais de 140 modelos.

O Maserati A6 1500 Turismo de 1946, foi uma das suas primeiras grande séries, com 58 carros produzidos, mas a relação mais famosa e mais íntima foi com a Ferrari.

A ligação à Ferrari

Começou com o 212 Inter de 1952. Alguns anos depois, Sérgio Pininfarina, filho do fundador, chegou a ser nomeado diretor de estilo de todos os modelos da Ferrari.

A marca do cavalinho, não se tinha que preocupar com o aspeto exterior dos seus carros, isso era da responsabilidade da Pinin Farina. Apenas se concentrava na mecânica, um acordo que durou mais de meio século.

Mas a Pinfarina, que passou a ser uma só palavra em 1961, por autorização expressa do presidente da república italiana, foi muito mais longe que apenas o desenho de belas carroçarias.

Produção para outros

A produção de versões específicas para outros construtores ganhou proporções de grande negócio, incidindo particularmente em coupés e cabriolets, que precisavam de uma atenção especial incapaz de lhes ser dada nas linhas de grande volume de produção.

Os exemplos de carros montados pela Pininfarina são inúmeros, mas alguns ficaram para a história, como o do Cadillac Alanté de 1986, cuja estrutura era feita nos EUA, enviada para Itália para receber a carroçaria e depois devolvido à procedência para ser comercializado.

Outro exemplo interessante e de grande sucesso foi o Peugeot 406 Coupé, feito em grandes volumes com uma carroçaria totalmente diferente das outras versões e produzido em mais de 100 mil unidades.

O modelo mais produzido de sempre, numa das cinco fábricas que a Pininfarina usou, foi o Fiat 124 Sport Spider, com quase 200 mil exemplares.

Começam os problemas

Em 2012, a Pininfarina cessou a produção de modelos para outras marcas, depois de vender a fábrica de Uddevalla, na Suécia, à Volvo. Na verdade, os últimos modelos fabricados foram os Alfa Romeo Brera e Spider, feitos em 2010 na unidade de San Giorgio Canavese.

Os fortes investimentos em centros de pesquisa, novas tecnologias como as “fuel cell” e fábricas, acabaram por não se justificar face à descida nas encomendas para a produção de carros e a empresa entrou em dificuldades financeiras em 2005.

Seguiram-se quase dez anos de sucessivas reestruturações da dívida aos bancos, todas com base na hipótese de surgir um comprador para as ações da empresa. Mas esse comprador teimava em não aparecer.

Venda à Mahindra

Finalmente, em 2015, os indianos da Mahindra Group compraram a Pininfarina, pagaram as dívidas e começaram a investir no futuro.

Além da Carrozzeria Pininfarina, foi criada a Automobili Pininfarina para fazer aquilo que a marca nunca tinha feito antes: produzir os seus próprios automóveis.

A opção foi dar um salto para o futuro e planear uma gama de modelos elétricos de luxo. O primeiro foi apresentado no Salão de Genebra de 2019, o hipercarro elétrico Battista, numa homenagem ao fundador.

Battista com 1900 cv

Utilizando a base mecânica do Rimac C Two, o Battista tem quatro motores elétricos para um total de 1900 cv, o que chega para atingir os 350 km/h e acelerar dos 0 a 100 km/h em menos de dois segundos.

A autonomia anunciada é 544 km e o preço estimado de 1,9 milhões de euros, para as 150 unidades previstas.

Mas a transformação da Pininfarina em “start-up” não se fica pelo hipercarro de dois lugares. Há planos para uma gama de modelos que, inevitavelmente, vai passar pelos SUV.

O primeiro, deveria ter sido apresentado no Salão de Genebra deste ano, que foi cancelado devido à Covid-19. Estava previsto ser mostrado um primeiro “concept-car”, muito próximo da versão final.

A apresentação pública foi adiada para o concurso de elegância de Pebble Beach, na Califórnia, agendado para o Verão. Contudo, o carro já foi mostrado a alguns potenciais clientes.

O SLUV Pura Vision

Trata-se de um SUV para rivalizar diretamente com o Ferrari Purosangue, que também ainda não foi apresentado. Ou com o Lamborghini Urus, para dar uma referência de dimensões.

O nome do concept-car é Pura Vision, tem quatro portas, uma silhueta de coupé, tejadilho todo em vidro, com estrutura de alumínio. A Pininfarina chama-lhe um SLUV – Sustainable Luxury Utility Vehicle.

A potência máxima anunciada é de 1000 cv, capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em 3,0 segundos. Pelo menos são estes os objetivos.

A Pininfarina estima uma produção anual entre as 1000 e as 2000 unidades, dependendo da procura, para um preço de 300 000 euros. O plano é ter a versão final à venda em 2022, mas há problemas.

Dois grandes problemas

A Pininfarina ainda está à procura de uma fábrica perto da sua sede em Cambiano, na zona de Turim, pois considera vital que todos os seus carros sejam feitos em Itália.

Não só por uma questão de imagem, mas também porque o Estado italiano já se comprometeu em ajudar financeiramente a empresa.

O Battista será feito em Cambiano, mas a um ritmo tranquilo e praticamente montado à mão por trabalhadores especializados.

O que também falta é um grupo motriz (motores elétricos e bateria) adequados a um SUV.

A Pininfarina tinha um acordo de partilha de plataforma com a Rivian, mas quando a Amazon investiu nesta “start-up”, decidiu vetar o negócio.

Agora, a Pininfarina diz estar em conversações com outros construtores, alguns de grande dimensão, no sentido de encontrar uma plataforma que sirva às ambições de luxo e performance do Pura Vision.

Conclusão

A transformação de um carroçador com 90 anos de história numa “start-up” de modelos elétricos de luxo é algo nunca visto na indústria.

O apoio do Mahindra Group será fundamental para ultrapassar muitos obstáculos. A experiência da Pininfarina na conceção e produção de automóveis será uma grande vantagem face a rivais que nunca fizeram automóveis.

Mas, também por isso, as expetativas são grandes e os clientes vão exigir mais do que às recentes “start-ups”, a quem perdoam muita coisa.

Francisco Mota

Para percorrer a galeria de imagens, clicar nas setas

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TAGGED:BEVfeaturedHypercarPHEVPininfarinaRimacTesla
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