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Crónica à 6ª

Crónica – Ferrari SUV custa 450 mil euros e nem traz GPS…

Francisco Mota
Última atualização: 23 de Setembro, 2022 12:26
Por Francisco Mota 9 Min leitura
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23/9/2022. Depois de quatro anos de expeculações quase diárias, a Ferrari mostrou o seu primeiro SUV. Chama-se Purosangue e quer fazer à marca do cavalinho o mesmo que o Urus fez à Lamborghini. Mas por que razão não traz um GPS?…

Conteúdos
Os “puristas”…Listas de espera a “rebentar”Ferrari chega tardeClientes “exigiam” um SUVO efeito UrusSó com V12 atmosféricoNova plataformaSem GPS?Conclusão

 

Primeiro negaram, depois evoluíram para o “nim” e seguiram para as confirmações em prestações: anúncio do nome, divulgação de imagens “teaser”, o costume e finalmente a Ferrari mostrou mesmo o seu primeiro SUV.

Claro que o projeto estava mais que decidido, desde que foram postos a circular os primeiros rumores, em 2018. A marca do cavalinho não tinha outra hipótese.

Por mais que subisse o preço dos seus super e hiper desportivos e por mais que inventasse séries especiais limitadas ainda mais caras, uma coisa era certa: tinha que lançar um SUV.

Os “puristas”…

Os “puristas” logo se levantaram evocando o fundador Enzo Ferrari e dizendo que um SUV ia contra tudo o que representa a Ferrari, uma marca que nunca tinha sequer lançado um modelo com quatro portas, imagine-se!

O melhor argumento que li nas redes sociais esta semana, contra este ponto de vista, dizia simplesmente o seguinte: “A Enzo Ferrari, os carros de estrada só lhe interessavam para financiar os carros de competição. Se, na sua altura, os SUV estivessem na moda, de certeza que teria sido SUVs que tinha feito.”

Regra geral, os “puristas” são apaixonados pela história, sendo do passado que olham para o presente e o futuro. Muitos, para não dizer a maioria, infelizmente nunca vão ter a possibilidade de comprar um Ferrari. Mas são eles que ajudam a manter a história viva.

Listas de espera a “rebentar”

Não é para os “puristas” que as marcas trabalham. Nem no que aos desportivos diz respeito, nem em projetos novos e diferentes. O Purosangue foi feito para quem o vai comprar e, segundo aquilo que a Ferrari diz, as encomendas estão a exceder todas as expetativas.

A ponto de já existirem listas de espera para as primeiras unidades, com entradas VIP na lista, como é lógico. Quem já for cliente Ferrari tem prioridade no privilégio de avançar com o sinal da compra.

Ferrari chega tarde

A Ferrari chega tarde aos SUV, o que lhe deu tempo para aprender com os sucessos e erros de modelos como o Lamborghini Urus, Bentley Bentayga ou Aston Martin DBX. Já para não falar do Porsche Cayenne, que cometeu o pecado original.

Hoje, as vendas do Cayenne e Macan somadas representam 3,5 vezes mais do que as vendas do Porsche 911, o que dá uma dimensão do negócio.

A Ferrari estava isolada, a pressão da concorrência e do mercado tinha chegado a um ponto que a pergunta que se colocava já era: “por que a Ferrari não faz um SUV?” Em vez de ser a inicial: “a Ferrari vai fazer um SUV?!”

Clientes “exigiam” um SUV

Segundo confessou uma fonte da empresa, propriedade da família Agnelli, mas que não faz parte da Stellantis, já eram os próprios clientes da marca a exigir um SUV quando exibiam as suas coleções de Ferrari, ao lado das quais estava invariavelmente um grande SUV de outra marca: “a culpa é vossa, que ainda não fazem um SUV…” terá dito um desses clientes.

Mas o que pode fazer o Purosangue pela Ferrari? Talvez se possa ter uma ideia olhando para o exemplo do Lamborghini Urus, que foi o primeiro hiper SUV de uma marca de luxo, com os seus 650 cv tirados de um motor V8 4.0 biturbo, capazes de acelerar os seus 2200 kg até aos 100 km/h em 3,6 segundos e atingir os 305 km/h. Já vamos à comparação com o Purosangue…

O efeito Urus

No primeiro semestre de 2022, a Lamborghini bateu todos os recordes de vendas entregando 5090 unidades de todos os seus modelos. Só que 61% foram Urus. Desde que foi lançado em 2017 já vendeu 20 000 unidades. Isto dá bem a dimensão do fenómeno SUV, mesmo no segmento de luxo.

Como se pode transladar este fenómeno para a Ferrari? Vamos aos números. Este ano, a Ferrari vai no bom caminho para bater o seu recorde de vendas e superar as 12 000 unidades, pelas estimativas da marca que já afirmou não ir produzir mais de 2500 Purosangue por ano, pouco mais de 20% do total.

Portanto, o negócio aqui não é exatamente o mesmo da Lamborghini, pelo menos para já. Pode ser que a produção do Purosangue aumente quando chegarem motorizações mais acessíveis, talvez o V6 “plug-in” do novo 296 GTB.

Só com V12 atmosférico

Para já, segundo a Ferrari por pedido expresso de muitos clientes, o Purosangue só está disponível com o motor V12 da casa, um 6,5 litros atmosférico, aqui com 725 cv às 7750 rpm e 716 Nm às 6250 rpm, em posição dianteira/central e tração integral.

Com este motor clássico, que honra os primórdios da marca com a sua arquitetura V12 (o último de que a Ferrari dispõe) os 2033 kg do Purosangue podem ser acelerados até aos 100 km/h em 3,3 segundos, atingindo os 310 km/h, batendo assim o Urus.

Nova plataforma

O SUV da Ferrari é feito com base numa nova plataforma em alumínio com algumas partes em fibra de carbono e tem a originalidade de abrir as portas traseiras em sentido inverso, para melhor aceder aos dois lugares de trás. A mala tem 487 litros de capacidade, menos que os 513 litros de um Renault Arkana, para dar um exemplo.

O Purosangue tem 4973 mm de comprimento (menos que os 5060 mm do Audi Q7), contra os 5112 do Lamborghini Urus e tem 1589 mm de altura, contra os 1638 mm do Urus. Com proporções que reforçam o visual de desportivo de motor dianteiro, graças ao seu longo capót.

Sem GPS?

Por dentro, tem todos os luxos que se espera de um super, ou hiper SUV mas não tem ecrã central tátil empoleirado no topo da consola, rompendo assim com um dos atuais padrões da indústria. O ecrã está integrado no tablier, face ao passageiro da frente.

E, rompendo com outro padrão da indústria, não tem GPS, ou seja, não tem sistema de navegação. Por uma razão que é simples e óbvia para todos os utilizadores de automóveis e que a Ferrari teve a coragem de admitir.

Nenhum sistema de navegação embarcado pode superar os que qualquer pessoa tem no seu smartphone e que são sempre os que acaba por usar, quando precisa. Por isso a Ferrari preferiu apostar na conetividade Android Auto e Apple Carplay e facilitar o uso do smartphone. Lógico, mas corajoso.

Conclusão

Não tenho dúvida que o Purosangue vai ser um grande êxito para a Ferrari, mesmo custando uns estimados 450 mil euros, ou talvez precisamente por causa disso. Quem tem modelos da Ferrari na garagem, tem três vezes mais exemplares hoje, do que tinha há dez anos. A cultura do excesso não tem limites e é aí que o Purosangue joga, não é por ser mais um SUV.

Francisco Mota

Ler também, seguindo o LINK:

Dacia já não é “low cost” mas está focada no essencial

 

TAGGED:featuredFerrariFerrari GTOFerrari purosengueFerrari SUVFerrari V12Ferrari V12 purosangueFerraro 488purosangueSUVV12 Ferrari
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