[soliloquy id=”6016″]De entre todas as marcas premium a operar no mercado, há uma que se destaca, no que aos híbridos diz respeito. Sabe qual é? Quer uma pista?… Essa marca nasceu há 31 anos.
Em 2019, a marca que hoje lidera nos híbridos premium, comemorou os seus 30 anos de existência. Em Portugal, está presente desde há vinte anos e lançou o seu primeiro modelo híbrido há precisamente 15 anos.
Hoje, o seu modelo mais vendido a nível global é um SUV do segmento executivo, cuja primeira geração foi lançada em 1998 e que já acumulou três milhões de unidades vendidas em todo o mundo. Dessas, 277 000 foram vendidas na Europa.
Ainda não consegue adivinhar qual é a marca? Então aqui vai mais uma pista: o seu primeiro modelo tinha por missão destronar o Mercedes-Benz Classe S da sua posição de melhor limousine do mundo. E muitos consideraram que conseguiu os seus objetivos.
Por esta altura, tenho a certeza que já adivinhou de que marca se trata, nem mais nem menos do que a Lexus. O líder mundial de híbridos premium.
Apostaram antes dos outros
Os estrategas da marca há vários anos que decidiram voltar as costas aos motores Diesel e apostar tudo nos motores híbridos. Quando o fizeram, foram vistos com desconfiança pelos adversários.
Mas agora estão na confortável posição de ter uma gama muito completa de modelos híbridos, enquanto os seus rivais se apressam a lançar no mercado os seus híbridos.
Só para dar alguns números, 67% de todos os Lexus vendidos na Europa são híbridos, considerando apenas os países da Europa Ocidental, essa percentagem sobe aos 95% e se olharmos apenas para o mercado português, são já 99% de híbridos.
RX é o mais vendido
O modelo mais vendido da Lexus é o SUV RX, que vai já na sua quarta geração e acaba de receber alguns melhoramentos, sobretudo ao nível estético, com novos faróis, grelha redesenhada e interior remodelado.
A Lexus lidera nos híbridos mas, curiosamente não tem um único “plug-in” na sua gama e não é por acaso. Recolhendo a opinião dos seus clientes, a marca concluiu que o seu sistema híbrido auto-recarregável é a melhor opção.
Aos clientes não lhes agrada ter que lidar com cabos, procurar pontos de carga e esperar até que a bateria esteja carregada.
Por outro lado, sabe-se que a maioria dos utilizadores de modelos “plug-in” não carregam a bateria regularmente, tornando a solução inútil.
Motivos mais objetivos
São estes alguns dos motivos que têm levado a Lexus a desenvolver os seus sistemas híbridos, mas há outros ainda mais objetivos.
Segundo a marca, as reduções de CO2 de que os seus sistemas são capazes rondam os 30%. Numa utilização normal, os sistemas híbridos da Lexus funcionam 50% do tempo com emissões zero locais, em circuito urbano.
Comparando os consumos reais dos híbridos da Lexus com alguns “plug-in” de marcas rivais, a Lexus concluiu que os seus modelos até gastam menos gasolina.
Outras vantagens são os menores custos de manutenção, face a modelos não-híbridos, e também o menor peso da bateria, comparando com modelos “plug-in”.
Conclusão
A Lexus resume as vantagens numa frase interessante: o seu sistema híbrido não obriga a mudar o estilo de vida dos seus clientes. Veremos se os legisladores não vão “obrigar” a Lexus a mudar de ideias e a ter mesmo que seguir pela vis dos “plug-in”.
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