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Hoje Guiei Um...

Teste Ford Ranger Raptor: Mas o que é “isto”?…

Francisco Mota
Última atualização: 4 de Fevereiro, 2020 13:31
Por Francisco Mota 10 Min leitura
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[soliloquy id=”4792″]É uma espécie de “pick-up” para corridas no deserto, mas vendida para o dia-a-dia. Tem dois metros de largura, mais de cinco de comprimento, pesa 2,6 toneladas e custa… 64 mil euros!

Conteúdos
Feita pela Ford PerformanceÀ altura de um camiãoMuito confortávelE depois começou a chover…Onde está o deserto?…O modo Baja!…Conclusão

 

Carros de trabalho com chassis de longarinas e travessas, motores Diesel capazes de acumular centenas de milhar de quilómetros e uma caixa aberta.

Esta será a definição de “pick-up”, o carro preferido dos americanos, que compram mais Ford F150 que qualquer outro automóvel, mesmo mais que Tesla Model 3.

Na Europa, as “pick-up” não são tão grandes como as americanas, é como se tivessem sido feitas a uma escala mais pequena, mas continuam a ser bem maiores que qualquer familiar ou que a maioria dos SUV.

São carros de trabalho por excelência, basta ir ao Alentejo para as ver a “alombar” com todo o tipo de mercadorias, minerais, vegetais e animais. As de maior fama são as de marcas japonesas, que fazem justiça à reputação de durarem uma vida, ou várias.

A Ford também está neste mercado com a Ranger, tão competente como as rivais de marcas asiáticas e batendo-as em vendas. Mas esta Ranger Raptor é muito diferente.

Feita pela Ford Performance

O projeto foi desenvolvido pela Ford Performance e inspirado na F150 Raptor americana, com o seu V6 biturbo de 450 cv a gasolina.

Na Europa tinha que ter um Diesel mais razoável. A ideia era fazer uma “pick-up” capaz de atravessar o deserto a 160 km/h, sem se virar ao contrário e sem se partir ao meio. Para conseguir isso, o fundamental era ter uma suspensão boa, muito boa.

Com braços em alumínio na frente, molas helicoidais e sistema Watt na traseira (em vez de molas de lâminas) vias alargadas em 15 cm e amortecedores Fox de competição, esse problema ficou resolvido.

Depois foi só acrescentar pneus “off-road” BF Goodrich e o resto é cosmética. O motor continua a ser o 2.0 Diesel de trabalho, mas com dois turbos e 213 cv, que chegam logo às 3750 rpm.

A caixa é automática de 10 relações; a transmissão tem as posições 2H, 4H e 4L, com caixa de transferências eletrónica (diferencial) e bloqueio do diferencial traseiro, além de redutoras. A altura ao solo é de uns colossais 283 mm.

Há vários reforços no chassis, atirando o peso para as 2,585 toneladas. Por isso precisa de travões de discos ventilados nas quatro rodas.

Está a matéria dada, vamos aos exercícios!

À altura de um camião

E o primeiro é subir para a cabine dupla. Neste caso, os estribos revestidos a material anti-derrapante e as pegas nos pilares dianteiros são mesmo precisas. A posição de condução é mais alta do que em qualquer SUV, ficando à altura de uma Canter.

A sensação de domínio sobre o trânsito é fabulosa, é possível antecipar o que está a acontecer uns dez a vinte carros mais à frente. Senti-me levemente intocável ao volante da Raptor, confesso…

Mesmo quando os sinais de trânsito diziam o contrário, a prioridade era-me sempre dada, não sei se porque os outros condutores queriam apreciar aquele “big foot” ou se por algum receio que o pé me escorregasse do travão e a grelha com as monumentais letras FORD lhes entrasse pelo para-brisas dentro.

Em cidade, fiquei a saber o que passam os condutores de furgões: é preciso estar sempre a medir a largura dos intervalos entre carros estacionados, a que chamam ruas.

É preciso dar o desconto nas curvas, para não “arrastar” o carro que estiver estacionado do lado de dentro. E é preciso ver bem se os 1,875 metros de altura passam mesmo debaixo das entradas dos estacionamentos públicos. Tudo o resto é fácil…

Muito confortável

A suspensão “de corrida” passa no mau piso como se fosse veludo, a insonorização está tão bem feita (vidros duplos nas portas da frente!) que nem os pneus “off-road” se fazem ouvir.

O motor é o ponto fraco, o ruído do Diesel não está bem disfarçado pelo sintetizador de som, o binário é bom, mas a caixa automática parece estar sempre em excesso de zelo, deixando o conversor escorregar mais do que parece necessário.

Saber em que velocidade se está, não é fácil, entre as dez disponíveis, que estão sempre a mudar.

Mas há duas enormes patilhas para uso manual, que melhoram muito a condução. Mesmo em asfalto seco, a Raptor consegue curvar como nenhuma outra “pick-up”, muito bem controlada.

Em autoestrada, não há necessidade de fazer aquelas correções constantes de volante, típicas deste tipo de carro com direção muito desmultiplicada.

E os consumos? Em cidade marcou 13,8 l/100 km. Não é pouco.

E depois começou a chover…

Com a transmissão em posição 2H, ou seja, tração atrás, até me passou pela cabeça que poderia ser divertido guiar à chuva.

Mas isso foi só até acelerar a fundo pela primeira vez. As rodas traseiras patinam, a traseira desliza de um lado para o outro e a Raptor pouco avança. A culpa é sobretudo dos pneus “off-road” que não se dão nada bem com asfalto molhado.

A solução é passar imediatamente para 4H, tração as quatro rodas permanente. Como existe um diferencial central, não há aquele horrível arrastamento em manobras ou curvas lentas, nem a frente é atirada para fora da curva. A Raptor volta à estabilidade e até permite andar depressa com segurança.

Onde está o deserto?…

A falta de um deserto disponível nas vizinhanças obrigou-me a optar por uma estrada de terra, com zonas de pedra solta, outras de rocha bem presa ao chão e troços muito duros.

Já lá passei com muitos SUV e sempre tive que guiar com cuidado, para não bater com o fundo no chão.

Com a Raptor, não direi que fui a fundo, mas perto disso. A suspensão é tão boa que absorve tudo sem passar grandes pancadas ao habitáculo. Verdadeiramente impressionante!

O modo Baja!…

Para os condutores mais entusiastas, há seis modos de condução disponíveis: Normal, Sport, Erva/terra/neve, Lama/areia, Pedras e Baja.

O último, desliga o ESP e coloca o acelerador e caixa em alerta máximo. Pode ser usado com tração atrás ou às quatro rodas. Perfeito para uma planície de terra que encontrei.

O controlo de tanta massa, atirada a alta velocidade a uma curva imaginária é incrível. O nível de confiança que a suspensão dá é, no mínimo, inesperado o que só torna ainda mais óbvias as limitações deste Diesel.

Os 500 Nm de binário máximo e a transmissão são mais que suficientes para sair de qualquer atascanço, mas falta-lhe a potência para chegar ao último nível de “loucura.”

Com um habitáculo de qualidade razoável, bastante espaço e até conforto, a Raptor faz o trabalho de carro familiar sem grandes incómodos. A caixa de carga, com uma cortina, está longe de ser a mais prática para ir às compras, mas não é um drama.

Conclusão

As capacidades fora de estrada são muito boas, sobretudo em estradões largos e rápidos, onde o condutor pode sonhar estar a disputar uma etapa do Dakar.

Claramente a Raptor não é um carro de trabalho, sobretudo ao preço a que é vendida. É um “brinquedo” que só não cumpre totalmente o que promete porque o motor Diesel desilude.

Os 170 km/h de velocidade máxima e a aceleração 0-100 km/h em 10,5 segundos, sabem a pouco. Mas isso não tem sido obstáculo para que as vendas estejam a ultrapassar o previsto pela Ford, o que não deixa de ser surpreendente.

Potência: 213 cv

Preço 63 929 euros

Veredicto: 3,5 (0 a 5)

Para percorrer a galeria de imagens, clicar nas setas

Ler também, seguindo este link:

Ford Kuga: à terceira é de vez?…

 

TAGGED:DieselF150featuredFordFord Performancepick upRaptorV6
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