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ElétricosEstive Lá

Primeiro Teste – Lexus RZ 550e: Sem pés, sem mãos…

Direção sem coluna estreia-se

Francisco Mota
Última atualização: 15 de Julho, 2025 9:29
Por Francisco Mota
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Highlights
  • Direção "by-wire" junta-se a acelerador e travões com o mesmo conceito. E ainda há uma "caixa" artificial

O elétrico Lexus RZ é o primeiro automóvel de grande produção a dispôr de direção “by-wire”, ou seja, não existe coluna de direção, nem nenhum elemento mecânico entre o volante e as rodas. Há três anos experimentei um protótipo do RZ com este sistema e fiquei alarmado. Será que melhorou? Resposta em mais um Primeiro Teste TARGA 67, conduzido por Francisco Mota e fotografado por Jayson Fong.

Conteúdos
Nova evoluçãoDuas novidadesRZ F-SportTotal de 408 cvTrês anos depoisDinâmica refinada“Caixa de velocidades”Conclusão

Em 2022 a Lexus convidou-me e a um muito restrito grupo de jornalistas para irmos a uma pista em Espanha experimentar um novo sistema de direção sem coluna de direção, nem nenhum elemento mecânico entre o volante e a barra de direção. Era um passo arriscado, pois as redundâncias existentes eram todas eletrónicas. Experimentei um RZ com esta direção “by-wire” e fiquei alarmado. Nas curvas longas e rápidas, nada a apontar, claro que os apenas 180 graus de topo a topo do volante tornavam a direção muito direta, mas a eletrónica tratava de resolver eventuais safanões e até acrescentava um tato da estrada, totalmente virtual.

O problema surgiu quando tentei percorrer um trajeto lento entre cones que representavam ruas estreitas de uma cidade. Por mais cuidado que tivesse a fazer curvas de 90 graus, acabava sempre a bater no cone de dentro. O mesmo quando saía de um estacionamento estilo supermercado. Batia sempre no cone que representava o canto dianteiro do carro do lado para o qual virava.

Os engenheiros da Lexus fizeram-me um inquérito detalhado e tomaram nota das minhas dificuldades. A sua primeira reação foi dizer que “é uma questão de hábito”, eu concordei, mas até lhe tomar o jeito, um condutor normal iria bater em muitas esquinas e muitos carros estacionados. A técnica era começar a virar muito depois do normal, deixar a frente avançar mais do que o normal e só depois virar o volante, um pouco como fazem os motoristas de autocarros ou camiões. Confesso que fiquei um pouco alarmado.

Soube agora que Akio Toyoda, atual presidente da Toyota, também experimentou o sistema e também teve queixas semelhantes às minhas. Terá soado o alarme entre os engenheiros, que iniciaram um novo período de desenvolvimento. A direção demasiado direta terá sido identificada como o principal problema. Por isso foram testando, de grau a grau, começando nos 180 e seguindo para os 181, 182 até pararem nos 200 graus. Nesta altura tanto Akio Toyoda como os seus engenheiros terão concordado que a solução estava alí. Uma direção menos direta, um volante que rodava 200 graus de topo a topo, um pouco mais de meia volta, tinha resolvido o problema.

Nova evolução

Durante estes três anos de testes, a Lexus decidiu trabalhar noutro sistema que resolvesse um problema ainda mais subjetivo. Alguns dos potenciais clientes de elétricos apontam a falta de envolvimento na condução como um ponto contra deste tipo de motorizações. Não há uma caixa de velocidades para deixar ao condutor a decisão de quanto binário usar do motor.

Claro que a resposta puramente técnica é que, assim, a gestão do motor, na entrega de binário e na regeneração atinge níveis de eficiência máximos. Um sistema de mudanças, que teriam sempre de ser fictícias, só poderá acrescentar envolvimento, não eficiência. Mas a Lexus considera que conduzir não pode ser apenas um ato quase automático, o prazer de condução ligado a hábitos do passado ainda faz sentido, para alguns. Por isso decidiu desenvolver uma “caixa de velocidades” virtual para o elétrico RZ.

Duas novidades

Foram estas duas novidades que fui testar ao Algarve, região escolhida pela Lexus para a apresentação das duas novidades à imprensa mundial. E boas estradas para o efeito não faltam na serra. Quando cheguei ao quartel general da operação recebi uma má notícia, dois dos RZ equipados com as duas novidades tinham sofrido acidentes às mãos de jornalistas menos experientes e estavam fora do ativo.

Na verdade, acabou por ser uma oportunidade de comparar melhor o sistema, pois guiei primeiro um modelo sem os dois sistemas e depois outro com as novidades presentes, que implicam também um volante tipo manche de avião, pois não é preciso mudar as mãos de sítio, uma vez que os braços nunca se chegam a cruzar.

RZ F-Sport

Esta foi também a oportunidade de guiar o RZ 550e F-Sport, o primeiro elétrico a receber este “tratamento” desportivo, que passa por detalhes de decoração, exterior e interior, suspensão 10% mais firme (molas e amortecedores), travões e jantes maiores de 20”. A estrutura foi reforçada na frente e na traseira. O aspeto base mantém-se igual ao restyling que foi introduzido no ano passado na gama.

Total de 408 cv

A bateria é de 77 KWh, arrefecida a líquido, com autonomia entre os 591, em cidade e os 450 km, mistos. Alimenta dois motores elétricos de 227 cv cada, um por eixo, portanto com tração às quatro rodas, num total de 408 cv. A atribuição de binário pelos dois eixos começa por uma relação de 50/50 em reta, mas que pode chegar aos 100% à frente, na entrada em curva e 100% atrás, na saída.

Passar da versão normal para a versão com “steer by wire” e caixa de velocidades começa pelo volante totalmente diferente. As patilhas da “caixa de 8 velocidades” são também muito mais pequenas e difíceis de usar em curva. O volante tipo manche obriga a alguma habituação, mas não demasiada.

Três anos depois

Três anos depois, a direção está muito melhor do que quando guiei o protótipo. Apesar de ter muito menos rotação que uma direção normal, a relação entre o movimento do volante e a rotação das rodas é muito mais natural e isso percebe-se logo a sair do estacionamento, onde o controlo é muito mais fácil agora. Face a um sistema normal, ainda assim, umas olhadelas às câmaras não são excesso de zelo.

Em linha reta a estabilidade é muito boa e sente-se sempre uma boa ligação com as rodas da frente. Claro que os solavancos das rodas da frente, que chegam pela coluna de direção, estão ausentes, mas a Lexus fez um estudo detalhado da direção normal para perceber que frequências precisava de replicar de forma a manter a “sensação” da estrada. O sistema usa um motor elétrico agregado ao volante e outro à barra de direção, que comunicam via cablagem elétrica. Cada um tem controlo eletrónico de forma a criar uma sensação de condução natural.

Dinâmica refinada

Em estradas sinuosas, a resposta da direção a movimentos mais rápidos é muito boa, rápida, precisa e sem atrasos. A sensação da estrada é muito bem replicada pelo motor elétrico agregado ao volante. Claro que não é preciso rodar tanto o volante em curva, o que pode acontecer nos primeiros quilómetros, mas a adaptação é fácil, mesmo quando se aumenta o ritmo. A subviragem surge então na entrada em curva, mas a informação que chega às mãos é fidedigna.

Entrando mais devagar e tentando provocar a traseira não resulta em nada de espetacular, pelo menos em asfalto seco e limpo. O mesmo quando se afunda o acelerador a partir do meio da curva. Tudo muito neutro e seguro, mesmo tratando-se de um F-Sport. A aceleração em linha é boa, com a Lexus a anunciar os 0-100 Kmh em 4,4 segundos. Mas sente-se bem o peso em transferências de massas bruscas.

“Caixa de velocidades”

Quanto à “caixa de 8 velocidades” o efeito é conseguido limitando a entrega de binário às rodas a oito velocidades diferentes do carro. As “passagens” libertam mais uma curva de binário modelada artificialmente até chegar ao próximo “corte”. Curiosamente, a “caixa” não sobe sozinha de mudança quando atinge o red-line em qualquer mudança. Nem reduz quando se recupera de baixa velocidade numa relação alta. Está tudo extremamente bem feito e acaba por dar realmente um envolvimento acrescido, como se tivesse uma caixa de dupla embraiagem. Quando não se quer usar esta função, desliga-se num botão “M” e as patilhas voltam a funcionar para regular a intensidade da regeneração na desaceleração em quatro níveis. Não há nível zero, nem função “One Pedal” que imobilize o RZ.

O uso da “caixa” é acompanhado por um som sintetizado baseado nas frequências típicas de um motor elétrico, só que aqui imaginado superpotente. Uma coisa que se mantém, até no modo Sport, que se escolhe numa página do monitor central, é o conforto da suspensão. A suspensão, os pneus mais largos atrás e os bancos proporcionam o habitual conforto controlado típico da Lexus. A velocidade máxima anunciada é de 180 Km/h.

Conclusão

Qual a verdadeira razão para a Lexus introduzir agora este sistema de direção? Sobretudo para o desenvolver em condições de utilização real e estar preparada para a condução autónoma, onde este princípio será fundamental, até para a sua coordenação com as ajudas eletrónicas à condução. No curto prazo os condutores da marca podem beneficiar de um acréscimo de refinamento da direção e de um sistema que não exige tantos movimentos. Com a “caixa” o RZ torna-se assim num modelo especial, coisa que não era até agora. Os preços ainda não estão definidos e espera-se que a comercialização comece em Janeiro próximo.

Ver o vídeo seguindo o link:Vídeo – Lexus RZ 300e: O melhor negócio?

TAGGED:LexusLexus LBFLexus RZLexus RZ 550e F-SportToyotaTpyota BZ4X
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