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ElétricosHoje Guiei Um...

Teste – MG4 XPower: O elétrico que queria ser um Golf R

Francisco Mota
Última atualização: 2 de Agosto, 2024 9:38
Por Francisco Mota 14 Min leitura
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Com 435 cv e uma carroçaria de cinco portas compacta, o MG4 XPower tem ambições de ser o Golf R dos elétricos, nem lhe falta a tração às quatro rodas. Descobrir se a marca chinesa atingiu o alvo foi o mote de mais um Teste TARGA 67, conduzido por Francisco Mota e fotografado por João Apolinário.

Conteúdos
Familiar compacto elétricoVersão desportivaInterior amploQuestões ergonómicasTudo no infotainmentEm cidadeConsumos e autonomiasPrestações fortesCom o ESC desligado…Dinâmica pouco divertidaMelhor com ESC ligadoConclusãoMG4 XPower

 

A MG foi fundada em 1924, precisamente há 100 anos. Em 2005 foi comprada pelo grupo chinês SAIC que começou por operar no mercado doméstico. Os modelos a combustão tinham no preço baixo o maior argumento e isso foi suficiente para convencer alguns europeus. Mas a eletrificação veio trazer uma nova oportunidade.

Quase de um dia para o outro, a MG colocou à venda em Portugal uma gama de modelos eletrificados, que vou testar nas próximas semanas aqui no TARGA 67. E comecei pelo que promete mais: o MG4 XPower.

Vista de trás é a mais original

Para quem não se lembra, a designação XPower foi usada pela MG original no final da sua existência, como sub-marca de modelos desportivos. Agora, os líderes chineses consideraram que esse nome ainda tem força para significar o mesmo, só que na era dos 100% elétricos.

Familiar compacto elétrico

O MG4 é um compacto de cinco portas e 4,29 metros, 100% elétrico. Um rival natural de modelos como o VW ID.3/Cupra Born ou Renault Megane E-Tech Electric, mas com muito mais potência. Começou por ser vendido na China em 2022 como Mulan, agora chega à Europa com aspirações a ser o Golf R dos elétricos.

Na versão base, tem um motor elétrico de 204 cv no eixo traseiro, na versão XPower tem dois motores: um atrás de 231 cv e um à frente de 204 cv, somando portanto 435 cv, com o binário máximo a atingir os 600 Nm. Valores que lhe dão trunfos invulgares neste segmento.

Desenho original e ao gosto europeu

A bateria tem 64 kWh de capacidade bruta (61,8 kWh úteis) e pode ser carregada até 140 kW DC, demorando nesse caso 26 minutos para ir dos 0 aos 80%. A autonomia mista WLTP anunciada é de 385 km.

Versão desportiva

Face ao modelo de tração atrás e 204 cv, o XPower muda os braços da suspensão da frente de aço para alumínio, acrescenta molas 15% mais rígidas, na frente e 10%, atrás. Além de amortecedores mais firmes, barras estabilizadoras diferentes e discos de travão de 345 mm, nas quatro rodas. Tem também vectorização de binário por travagem, além de uma gestão da distribuição de potência pelos dois eixos.

Jantes de 18″ e maxilas pintadas

Além das jantes de desenho diferente, com pneus 235/45 R18, uns Michelin Pilot Sport 5 na unidade ensaiada e as maxilas dos travões pintadas de laranja, são poucas as diferenças para as versões menos potentes. O mesmo se pode dizer do interior, com um habitáculo relativamente simplista.

Interior amplo

A primeira sensação é de boa habitabilidade, na frente a ausência de uma grande consola ajuda. Apenas há uma prateleira alta onde está o comando rotativo da transmissão. Por baixo encontra-se outra prateleira e sob o apoio de braços há um espaço porta-objetos.

O ecrã tátil de 10,25” está ao centro do tablier, ao baixo. A organização da informação não é óbvia, alguns dos caracteres são pequenos e há algumas imperfeições nas traduções. Em rodapé, tem botões físicos com um atalho para a climatização. O painel de instrumentos é pequeno e também devia usar caracteres maiores.

Estilo minimalista e qualidade razoável

Há alguns materiais macios e outros duros, a impressão de qualidade é razoável e a decoração do interior não é nada vistosa, como se poderia esperar de um XPower. As grelhas da climatização estão disfarçadas num friso que percorre todo o tablier.

Questões ergonómicas

A posição de condução é relativamente alta, semelhante a um ID.3 e também com o vidro da frente muito inclinado, deixando os pilares da frente incomodar um pouco a visibilidade em alguns cruzamentos. Para trás, são os volumosos encostos de cabeça que dificultam a visão.

O volante tem um formato quase quadrado mas está bem colocado e tem amplas regulações. O banco tem regulações suficientes, o que lhe falta é maior suporte lateral. São bancos confortáveis, forrados a alcantara, mas de uma versão desportiva esperava-se bancos com melhor encaixe do corpo.

Bancos da frente têm pouco suporte lateral

Nos lugares de trás há muito espaço em comprimento, mais que suficiente em altura e a largura é correta. O piso é plano mas o lugar do meio é estreito. A mala tem uma capacidade de 363 litros, que está na média do segmento. Não há um “frunk” sob o capót dianteiro.

Tudo no infotainment

Os modos de condução disponíveis são: Neve/Eco/Moderado/Desporto/Perso mas só podem ser escolhidos procurando no infotainment, o que não é muito prático.

O mesmo acontece com os níveis de regeneração: Fraco/Médio/Forte/Adaptável, existindo ainda a função “one-pedal” e um modo de poupança de energia.

Espaço na segunda fila não é um problema

Seria melhor ter patilhas no volante para ir mudando entre estes níveis. Mas, pelo menos, existem dois botões configuráveis no volante a que se pode atribuir essa tarefa.

Em cidade

Começando no modo Eco, a resposta do acelerador é suficiente para uma condução rápida e sem esforço, em cidade. A função “one-pedal” está bem calibrada, não sendo brusca e imobilizando o MG4 nas filas de trânsito lento, quando isso faz sentido. O pedal de travão é fácil de dosear.

A utilização dos vários níveis de regeneração acaba por ser redundante em cidade, depois de estar habituado ao “one-pedal”. Mas em vias rápidas convém desligar essa função no infotaiment e usar o nível de menor regeneração, para deixar o carro ser levado apenas pela sua inércia, sempre que possível.

Ecrã central é pouco intuitivo

A direção está demasiado assistida em todos os modos de condução, exceto no Desporto. Mas o raio de viragem não é grande, facilitando as manobras. Quanto ao conforto, a suspensão desportiva e os pneus de perfil relativamente baixo acabam por provocar alguns safanões mais bruscos sempre que o piso não é perfeito.

Consumos e autonomias

No meu habitual teste de consumos em cidade, feito com A/C desligado, em modo Eco e usando o “one pedal” e os níveis de retenção, alternadamente, obtive um valor de 16,7 kWh/100 km. Fazendo as contas à capacidade útil de 61,8 kWh da bateria, resulta numa autonomia real em cidade de 370 km.

Painel de instrumentos pequeno e de leitura difícil

Em autoestrada, rolando a 120 km/h estabilizados, no modo Eco e com o nível mínimo de regeneração, o consumo que obtive foi de 24,8 kWh/100 km, resultando numa autonomia real em autoestrada de 250 km.

É relevante referir que, em modo Eco, apenas é usado o motor de trás, em modo Moderado, o motor da frente entra em funcionamento se necessário e apenas nos modos Neve e Desporto, os dois motores estão sempre em ação. Isto, para poupar nos consumos.

Quanto à condução em autoestrada, a estabilidade é boa, apesar da direção leve e a insonorização está razoavelmente bem feita, não se notando muitos ruídos de origem aerodinâmica, nem de rolamento.

Prestações fortes

Claro que a grande curiosidade era saber como o MG4 XPower se comportaria numa condução mais rápida, numa boa estrada secundária. Escolhi uma via com estas características e sem trânsito para testar tudo isso.

Spoiler duplo tem formato original

Passando ao modo Desporto, a direção fica com menos assistência e mais consistência. O pedal de acelerador fica mais sensível e estava no altura de fazer um arranque a fundo. A MG anuncia os 0-100 km/h em 3,8 segundos e isso nota-se bem. Sem ser realmente brusco no arranque, o XPower arranca com força suficiente para encostar a cabeça ao apoio.

O binário elétrico é realmente alto mas está bem controlado e consegue chegar às quatro rodas com boa tração. E nem começa a perder ímpeto muito cedo, pois a velocidade máxima anunciada é de 200 km/h. Quando chega a primeira curva, os travões são chamados a dar o seu melhor e convencem, tanto pelo tato decidido, como pela força e resistência. Sempre são 1878 kg…

Com o ESC desligado…

Em curva, a vectorização de binário faz o seu papel e o ESC faz o resto, mantendo o comportamento neutro, por vezes à custa de uma redução da força entregue às rodas, que se sente perfeitamente. É possível provocar a traseira na entrada em curva mas em doses muito discretas. E nem sempre isso sai de forma progressiva.

Com ESC desligado surgem perdas de tração mesmo com 4×4

Mais uma razão para desligar o ESC e descobrir o que o XPower tem para dar, sem filtros. Basta fazer um arranque decidido para ver as perdas de tração a aparecer, tanto nas rodas da frente como nas rodas de trás, obrigando a levantar o pé direito.

Dinâmica pouco divertida

Em curva, os pneus da frente resistem bem à subviragem por inércia, mas quando se volta ao acelerador, são os primeiros a perder tração e ampliar a subviragem.

Tentei de outra forma, deixando a aceleração para um pouco mais tarde e o que obtive foi um pouco de sobreviragem à saída, mas nada que me levasse a ter que fazer correções com o volante.

Muito rápido em linha reta mas pouco divertido em curva

Logo de seguida, as rodas da frente colocam a sua força no chão, numa transição que não é muito progressiva, nem particularmente divertida. Em encadeados de curvas, as transferências de massas mais violentas mostram ainda mais a falta de fluidez, quando se emprega um ritmo mais alto. A suspensão parece então demasiado macia para o peso.

Melhor com ESC ligado

Na verdade, o MG Xpower, funciona melhor com o ESC ligado e deixando a vectorização de binário explorar ao máximo a força disponível. Só que a diversão da condução em curva fica comprometida. É claro que a prioridade da MG foi para as prestações em reta.

XPower desilude no comportamento em curva

Talvez isso seja o mais importante para muitos dos clientes que a MG quer atrair, que certamente vão gostar do modo Pista. Este modo coloca o ESC em modo mais liberal e dá acesso a vários dados como gráficos de força “g”, de ângulo de volante, de percentagem de potência em uso e sua distribuição pelos dois eixos ou gráfico de velocidade/tempo.

Conclusão

A MG foi ambiciosa com a potência máxima deste XPower, mas não acompanhou os 435 cv com uma dinâmica em curva realmente divertida e envolvente. A direito, a aceleração é forte e impressiona, mas quando chega a altura de guiar numa boa estrada secundária, a dinâmica desilude. Os 4,6 segundos nos 0-100 km/h do Golf R de 333 cv ficam aquém do MG4 XPower mas, em curva, o VW é muito superior.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

MG4 XPower

Potência: 435 cv

Preço: 44 090 euros

Veredicto: 3 estrelas

 

Ler também, seguindo o link:

Teste – VW Golf R: o melhor desportivo do mundo real

TAGGED:featuredMGMG EVMG HSMG MarvelMG ZSMG4MGBVW Golf R
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