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Primeiro Teste – Renault Scenic E-Tech Electric: A família a crescer

Francisco Mota
Última atualização: 27 de Novembro, 2023 10:35
Por Francisco Mota 14 Min leitura
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Depois do Megane E-Tech Electric, o segundo modelo da nova família de elétricos da Renault chegará no primeiro semestre de 2024. Mas a marca francesa já proporcionou ao TARGA 67 um Primeiro Teste do Scenic E-Tech Electric, conduzido por Francisco Mota.

Conteúdos
O novo estiloMaior que o MeganeComo no MeganeSolarbay, a novidadeRival do VW ID.4Binário controladoAutonomia anunciadaPrimeiras impressõesPatilhas de regeneraçãoDinâmica precisa e controlada40 000 euros em FrançaConclusão

 

Era uma ideia usada no lançamento do Megane Scenic em 1996: a família a crescer precisava de um carro maior e mais versátil. A primeira geração do Scenic foi um sucesso, ao trazer para o segmento dos compactos familiares um conceito até então reservado a carros maiores e mais caros.

Após 28 anos, a quarta geração do Scenic passa a ser 100% elétrica, mas com prioridades que não andam muito distantes das que levaram ao conceito original. Com uma diferença. O original era um monovolume, o novo é um SUV, como a moda exige.

A nova face de família dos Renault elétricos

O Scenic E-Tech Electric é o segundo modelo da nova família de elétricos da Renault, feito com base na mesma plataforma CMF-EV que serve ao Megane E-Tech Electric, partilhando por isso muita coisa. Mas não o estilo.

O novo estilo

Gilles Vidal, o “boss” do estilo na Renault, que fez carreira na Peugeot durante uma década, inaugura com este Scenic uma nova linguagem de estilo para os Renault elétricos, pelo menos para os que não seguem a via do “neo-retro”, como os R5, R4 e Twingo elétricos.

Estilo parece o de um concept-car

É um desenho que dá mais destaque às linhas retas do que às curvas, que substitui os faróis em forma de “C” por óticas de três elementos, junta luzes de dia em meio losango e acrescenta uma grelha onde o losango da marca é multiplicado para a definir.

Um desenho no qual o capót é bastante horizontal e o para-brisas não demasiado inclinado, para lhe dar a tal silhueta de SUV. Onde o tejadilho é plano, para maximizar o espaço interior e onde a tampa da mala também não cede a tiques de coupé, para garantir volume utilizável, que alcança os 545 litros.

Maior que o Megane

Face ao Megane, o Scenic aumenta a distância entre-eixos em 10 cm (2,78 metros) o que lhe permite oferecer muito mais espaço no interior. Há mais comprimento para as pernas na segunda fila e o piso é plano, mas está alto em relação ao assento, impedindo maior apoio às pernas.

Bancos em posição mais alta que no Megane

O lugar do meio é pouco utilizável por um quinto elemento, mas tem um apoio de braços rebatível com suportes individuais para smartphones ou tablets. Cada passageiro pode ver o seu filme durante a viagem, ou enquando espera pelo fim do carregamento da bateria.

Os lugares da frente são mais altos que no Megane, com uma posição mais direita. Mas o banco é confortável, tem suficiente apoio lateral e ajustes múltiplos e amplos. O volante é quase quadrado, mas também tem ajustes grandes e uma pega razoável.

Espaço atrás é adequado e piso plano mas alto

Permanece o antiquado satélite do rádio na coluna de direçao, com botões demasiado pequenos e o botão “engine start” sob o painel de instrumentos, tapado pelo volante e com aspeto básico.

Como no Megane

O painel de instrumentos digital tem gráficos diferentes do Megane e varia as cores e aparência de acordo com o modo de condução escolhido no Multi Sense. Está inserido na mesma peça em “L” invertido onde se inclui o ecrã central tátil vertical.

Também aqui há gráficos novos e Google embarcado, que funciona muito bem em coordenação com os comandos por voz. A consola tem múltiplos porta-objetos úteis, a Renault anuncia um total de 38,7 litros para os locais de arrumação no habitáculo.

Volante quase quadrado mas com pega razoável

Há um foco na utilização de materiais reciclados, por exemplo os forros dos bancos são feitos a 100% com fibras sintéticas já usadas.  O tablier usa 80% de reciclados e por fora a contabilidade continua.

As portas e o capót de alumínio usam 40% de metal reciclado e 37% dos metais ferrosos são também de origem reciclada. O Scenic também é vegan, pois não há pele de origem animal no interior, nem no forro do volante.

Solarbay, a novidade

Uma novidade no Scenic é o Solarbay, um tejadilho panorâmico em vidro com cristais líquidos que o tornam opaco para bloquear o excesso de calor, bastando pressionar um botão. E isso pode ser feito em várias secções, para agradar aos passageiros de trás e da frente. Ganha-se também 30 mm em altura, face ao tejadilho normal.

Tejadilho Solarbay regula opacidade em vários segmentos…

Ao vivo, as proporções do Scenic chamam a atenção pela grande distância entre-eixos em relação aos curtos vãos, à frente das rodas da frente e atrás das rodas de trás; tal como as jantes de desenho sem eixo de simetria simples e pneus de medida 235/45 R20.

Rival do VW ID.4

Com 4,47 metros de comprimento, o Scenic é 11 cm mais curto que o seu concorrente direto VW ID.4, mas a largura de 1,86 metros é idêntica e a altura de 1,57 metros é 3 cm menor. Ainda assim, consegue ter a mala dois litros maior.

Na rua, no meio do trânsito, parece um “concept-car” que se escapou de um qualquer salão internacional do automóvel. Prende o olhar, quer se goste, quer não se goste. Vidal fez mais um grande trabalho.

Scenic rivaliza com VW ID.4 mas é mais compacto

Os seus colegas da engenharia não lhe ficaram atrás. É verdade que a base é a mesma do Megane, por isso não deveria ter ficado admirado. Mas a evolução é sensível e, pelas palavras dos responsáveis da técnica, é constante, sobretudo ao nível do software.

Binário controlado

Se for ler o Primeiro Teste TARGA 67 do Megane E-Tech Electric, encontrará lá referências às perdas de tração das rodas motizes dianteiras, em acelerações um pouco mais fortes. Isso desapareceu no Scenic.

Os técnicos reconheceram a questão, trabalharam na programação e erradicaram o problema ao nívei do inversor de corrente, não deixaram que tivessem de ser os travões e o controlo de tração a lidar com excessos de binário nas rodas.

Suspensão e pneus criam um “pisar” firme

Isso ficou bem claro no primeiro arranque que fiz a bordo de uma unidade pré-série “95% final”, como me disseram, da versão High Range, que monta uma bateria de 87 kWh e um motor de 160 kW (220 cv) com 300 Nm, capaz de levar o Scenic aos 100 km/h em 8,4 segundos e aos 170 km/h.

Autonomia anunciada

Neste Primeiro Teste, não tive ainda as condições ideais para aferir consumos. O painel de instrumentos indica três autonomias em tempo real, uma para condução em cidade, outra em autoestrada e uma para o tipo de condução que o condutor está a fazer no momento.

De catálogo, a Renault anuncia uma autonomia WLTP de 620 km, com o carregamento a poder ser feito em carregadores de potência até 150 kW DC. Nestas condições, demora 38 minutos para ir dos 15 aos 80% de carga.

Aceleração 0-100 km/h anunciada em 8,4 segundos

Há também uma versão Standard Range com 125 kW (170 cv) e 280 Nm, que faz os 0-100 km/h em 9,3 segundos e atinge os 150 km/h. A bateria é de 60 kWh e pode carregar até aos 130 kW DC, anunciando uma autonomia WLTP de 420 km.

Ambos têm bomba de calor de série, a maior diferença entre as duas versões é obviamente a bateria, que acrescenta 112 kg aos 1730 kg da versão de 170 cv, perfazendo 1842 kg.

Primeiras impressões

Em andamento, as primeiras impressões chegam da maneira como o Scenic “pisa”. A suspensão independente às quatro rodas e os pneus de baixo perfil criam uma nítida sensação de firmeza, que se nota obviamente mais em piso imperfeito. Terei que testar as jantes de 19” para ver se o conforto melhora.

Condução muito precisa e controlada

A direção está bem assistida, tem as mesmas 2,34 voltas do volante de topo a topo do Megane e transmite razoável tato da estrada. O diâmetro de viragem de 10,9 metros facilita as manobras, mais que a visibilidade para trás, resolvida com o retrovisor interior, que se transforma num ecrã que afixa a imagem captada por uma câmara virada para trás.

Por falar em retrovisores, os exteriores estão na base dos pilares dianteiros do tejadilho e criam por isso um ângulo morto que dificulta a visibilidade em cruzamentos e entroncamentos.

Patilhas de regeneração

Há quatro níveis de intensidade de regeneração na desaceleração, incluindo um nível zero, que se regulam através de patilhas no volante. Uma solução que me agrada sempre, pois não só permite aumentar a eficiência, como acrescenta alguma coisa em controlo da condução.

Novos gráficos para o sistema de infotainment

E controlo é coisa que não falta, quando se aumenta a velocidade de passagem em curva. As vias 32 mm mais largas que as do Megane, o baixo Centro de Gravidade e a suspensão firme resultam numa dinâmica muito precisa e sem movimentos parasitas.

Dinâmica precisa e controlada

A inclinação lateral é pouca e a distribuição de pesos e de esforços igual pelas quatro rodas transmite uma boa sensação de estabilidade. Em modo Sport ganha-se um pouco mais de rapidez no acelerador, mas nem é preciso isso para tirar prazer da condução.

De certa forma, o Scenic parece ter sido afinado como se fosse um carro alemão. Certamente isso agradará aos compradores do maior mercado europeu, quando aos outros, é esperar para ver.

40 000 euros em França

E a espera ainda vai tardar, pois a Renault estima o final do primeiro trimestre de 2024 para entregar as primeiras unidades deste novo Safety Concept Embodied in a New Innovative Car (SCENIC).

O Scenic tem 30 auxílios eletrónicos à condução

Os preços indicativos, estimados para o mercado francês são de 40 000 euros, para a versão menos potente e 45 000 euros, para a mais potente. Para Portugal, ainda não há valores definidos.

Conclusão

O novo Scenic é fabricado em França, na fábrica de Douai e o motor vem da fábrica de Cléon. A bateria será montada numa fábrica que está a ser construída na mesma região, num parque industrial a que a Renault chama EletriCity e que está sob a batuta da Ampere (pode ler mais sobre o tema no link no fim do texto). As células NMC com nova química são fornecidas pela LG Chem. A família de elétricos da Renault está a crescer.

Francisco Mota

Ler também, seguindo o link: Crónica – Ampere: Nasceu a “start-up” da Renault para os elétricos

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