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Crónica à 6ª

Esqueça os elétricos, o futuro são os híbridos

Francisco Mota
Última atualização: 22 de Fevereiro, 2019 23:18
Por Francisco Mota
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[soliloquy id=”1817″]22/02/2019. Esta semana começo a Crónica à 6ª feira com uma citação de alguém que trabalha com carros híbridos há mais de vinte anos: “Se todos os carros passassem hoje a elétricos, as reservas naturais do Lítio necessário para fazer as baterias acabavam em cinco anos.” Aqui está mais uma razão para juntar à lista de todas as outras que indicam ser a atual vertigem dos carros elétricos uma precipitação.

Conteúdos
O fim do Lítio a cinco anosHíbridos melhor que elétricos?Experiência com caixas negrasTudo mais simples… e baratoRevelar a fonteConclusão

É que, já nem vale a pena começar a falar de questões fundamentais tais como a da origem da energia elétrica necessária para alimentar um futuro feito só de carros elétricos; nem relembrar que a rede de distribuição pública de electricidade já é insuficiente hoje, para os (poucos) carros elétricos que já estão a circular.
Falo do meu caso, que vivo numa grande cidade. De cada vez que tenho um carro elétrico para testar, tenho um problema. No meu bairro, os postos públicos são poucos, estão ocupados quase 24 horas por dia por carros elétricos e alguns estão avariados. Tenho a certeza que não sou um caso isolado…

O fim do Lítio a cinco anos

Mas o especialista com que falei aborda uma questão de tal forma fundamental, que torna todos os outros argumentos irrelevantes. Se não houver Lítio, como se fazem baterias?… Ele avança até com uma consideração interessante relativa às baterias: “podemos sair da dependência dos países produtores de petróleo, mas entramos na dependência dos países produtores de Lítio e de baterias, ou seja, da China.”
Claro que as baterias vão evoluir, mas é preciso que a sua conceção se altere consideravelmente, para um outro sistema que não exija o emprego de matéria prima escassa e limitada, caso contrário, não têm futuro. De vez em quando, fala-se de baterias de estado sólido, mas não conheço uma data para a sua comercialização.
Outras das coisas interessantes que aprendi na conversa que tive com o especialista de motorizações híbridas, foi que os híbridos podem ser mais eficientes que os elétricos. Como é isso possível?…

Híbridos melhor que elétricos?

As contas que o meu interlocutor me apresentou são muito interessantes e relacionam a quantidade de Lítio gasto para fazer uma bateria de um híbrido (mais pequena) com o número de quilómetros que um carro híbrido consegue fazer com zero emissões.
Num híbrido (simples, sem “plug-in”) esse rácio é três vezes superior ao de um carro puramente elétrico. Ou seja, um carro elétrico precisa do triplo do Lítio, para fazer os mesmos quilómetros que um híbrido consegue fazer em modo de zero emissões.
A razão para isto acontecer não assenta em nenhuma descoberta de última hora, mas tem a ver com a contínua evolução dos sistemas híbridos simples, que já vão na quarta geração.

a energia que consegue obter através da regeneração, em situações de travagem e desaceleração, serve para ajudar o motor térmico a trabalhar com menos esforço

Como é sabido, o seu funcionamento não pretende fazer mover o carro em modo 100% elétrico durante muitos quilómetros seguidos. Em vez disso, a energia que consegue obter através da regeneração, em situações de travagem e desaceleração, serve para ajudar o motor térmico a trabalhar com menos esforço e num regime mais eficiente.
Contudo, em muitas situações de condução em carga estabilizada e pouco acelerador, o motor elétrico consegue de facto mover o carro, sem necessidade da intervenção do motor a gasolina. Estes períodos, somados aqueles em que o condutor desacelera totalmente e o motor térmico é desligado, deixando o carro progredir em roda livre, resultam numa distância coberta, em modo de zero emissões, muito superior ao que se poderia pensar.

Experiência com caixas negras

Para provar o que diz, o meu amigo especialista fez uma experiência. Sem avisar os condutores em causa, colocou caixas negras em alguns dos sessenta carros de uma determinada frota de híbridos. Esse aparelho apenas registava a quantidade de tempo e os quilómetros em que um dado carro (já digo qual é…) circulava em modo de emissões zero. No final, concluiu que, em média, os carros eram conduzidos em modo de emissões zero durante 30% dos percursos efetuados e durante 50% do tempo. Esta diferença tem a ver com o facto de os carros passarem por várias localidades, onde gastavam tempo parados nos semáforos e no trânsito. Mas os dados são realmente inesperados, para quem nunca tivesse pensado no assunto.

Tudo mais simples… e barato

Outro aspeto a favor dos híbridos simples é que… são mais simples. Mais simples de utilizar, pois não precisam de cabos ligados a um carregador exterior; e mais simples de produzir, pois as diferenças estruturais face a um carro convencional não são muitas. Não obrigando a linhas de produção específicas.
E, pela razão de as baterias de que os híbridos necessitam serem mais pequenas, também aumentam menos o peso do carro e são mais baratas de produzir.
Não é por acaso que todos os construtores estão a trabalhar em versões híbridas dos seus modelos. Dentro de poucos anos, duvido que esteja à venda um carro novo que não tenha um qualquer grau de hibridização.
Claro que um carro híbrido é sempre mais complexo que um carro só com motor térmico ou que um puramente elétrico, não se pode esquecer que leva dois motores a bordo, um a gasolina e um elétrico, além de uma bateria e de um sistema de controlo eletrónico.
Julgo que ninguém considera os híbridos como o futuro a longo prazo, mas vão ser o futuro a curto e médio prazo, pela simples razão de que não há outra alternativa.

Revelar a fonte

Está então na altura de revelar quem foi o meu interlocutor nesta interessante conversa. Deixo isso para o fim para não criar preconceitos logo no início. Vincent Dewaersegger trabalha na Toyota Motor Europe há mais de vinte anos e sabe tudo sobre híbridos. Claro que é um “homem da Toyota”, por isso não seria de esperar que fizesse outra coisa que não fosse defender os híbridos, em que a marca japonesa tem investido nas últimas duas décadas. Mas isso não impede que o seu discurso, baseado em números e factos, seja relevante.
Por exemplo, a tal frota de carros híbridos a que ele foi buscar a informação dos períodos de condução com zero emissões, foi a frota de Corolla que estiveram em Maiorca para a apresentação mundial à imprensa. E toda a gente sabe como os jornalistas têm de guiar, para testar carros em relativamente pouco tempo.

Conclusão

A conclusão da conversa leva-me a dizer que, se está a pensar fazer a sua transferência energética de um modelo a gasolina ou Diesel, talvez seja melhor não se precipitar diretamente para um elétrico e avaliar a oferta de modelos híbridos, que vai registar um “boom” nos próximos meses. Provavelmente estará num híbrido a solução para as suas necessidades de mobilidade nos próximos anos.

Clicar nas setas para ver a galeria de imagens

Ler também: Oslo, o inferno dos elétricos

 

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