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Crónica à 6ª

Poluição: são os carros que nos matam?

Francisco Mota
Última atualização: 9 de Fevereiro, 2019 19:35
Por Francisco Mota 7 Min leitura
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[soliloquy id=”1715″]08/02/2019. A poluição gerada nas cidades pelos transportes rodoviários é um problema de saúde pública. Os custos que implicam para os Estados estão a torna-se incomportáveis. Por isso esta “guerra” aos motores a combustão. Mas será que o problema está só nos carros?

Conteúdos
Público ou privado?AnedotasA poluição dos mais velhosTransportes públicosNão há nada de novoTransportes gratuitosConclusão

A discussão sobre a poluição nas cidades começa do axioma de que a origem do mal está nos automóveis que circulam nas cidade. Por isso é preciso expulsar os carros com motor a combustão e deixar porta aberta aos elétricos. Mas será esta a solução correta para o problema certo

Público ou privado?

Qual o peso da poluição dos transportes públicos numa cidade como Lisboa, por exemplo, em que a frota de autocarros a gasóleo está para lá de envelhecida, em que os comboios e o metro são ainda mais antigos e ineficientes e em que os barcos que atravessam o rio Tejo têm dezenas de anos no ativo?
Hoje em dia, é muito fácil ir à Internet e encontrar um “estudo” que defenda a convicção de cada um. Mas não conheço estudos que consigam dar resposta à pergunta do título desta crónica.

Anedotas

Conheço algumas anedotas curiosas sobre a poluição em Lisboa. Por exemplo uma que explicava por que razão a Avenida da Liberdade era uma das mais poluídas da Europa. Segundo soube, o detetor de poluição estava colocado junto de uma paragem de autocarro. Adivinhe o que acontecia de cada vez que um autocarro acelerava para sair da paragem, carregado de passageiros? Uma baforada de fumo preto fazia o sensor entrar em “tilt”. Mas isso foi há muito tempo.

A poluição dos mais velhos

Claro que não defendo a permanência dos automóveis a combustão nas cidades, mas distinguir entre gasolina e gasóleo é pura demagogia. A distinção teria que ser feita entre os mais novos e os mais velhos. Eu sei que há placas a proibir a entrada de carros mais antigos no centro da cidade, mas nunca vi nenhum infrator a ser punido por isso.

O acesso privilegiado dos “plug-in” ao centro das cidades é outro assunto incompreensível. Como é possível saber se o condutor está a usar o modo elétrico ou o modo a combustão? Há alguém habilitado a fazer isso? Em Espanha, este tema chega ao ponto de haver autocolantes específicos para autorizar carros híbridos, mesmo que se trate de um “mild-hybrid” (que nunca anda em modo elétrico) a entrar nas zonas reservadas a veículos de baixa poluição. É tapar o sol com a peneira.

Transportes públicos

O que também não vejo é uma clara prioridade à substituição dos autocarros a combustão por autocarros elétricos. Fomos sendo entretidos com autocarros a gaz e até uns poucos Fuel Cell, onde se gastaram milhões de euros dos contribuintes sem nenhum resultado palpável a não ser a propaganda política, aplaudida pelo lóbi ambientalista.
Não percebo por que razão os chamados ecologistas, defensores das cidades “descarbonizadas”, não reivindicam o lógico: mais e melhores transportes públicos, de preferência elétricos. O que defendem são os carros privados elétricos, mais caros e, provavelmente, a ser ocupados apenas pelo condutor, como os atuais carros a combustão.

Não há nada de novo

Que é preciso tirar a poluição de origem rodoviária das cidades, é mais que óbvio. É um assunto conhecido há muitas décadas, por exemplo nos EUA, o primeiro mercado onde os carros começaram a ser obrigados a ter catalizador. Mas nem sempre este combate terá sido feito da melhor maneira. A Europa acordou tarde e sobressaltada para o assunto e agora quer fazer tudo de uma vez, para se livrar do pesadelo.

Os dirigentes políticos precipitaram-se a fazer aquilo que fazem melhor: criar impostos, taxas e proibições.

Quando chegou à conclusão dos custos em saúde pública que a poluição de origem rodoviária atingiu, percebeu que já não tem tempo para campanhas de sensibilização. E os seus dirigentes políticos precipitaram-se a fazer aquilo que fazem melhor: criar impostos, taxas e proibições. A situação é de urgência, e “eles” não sabem reagir de outra maneira, sobretudo porque são pressionados pelas seguradoras, que também pagam uma parte desta fatura.

Transportes gratuitos

Em cidades da Coreia do Sul e da Alemanha, entre outras, estão a ser implantadas zonas de transporte público gratuito. Por cá, ficamos todos contentes com a descida do preço dos passes sociais. Para países em que a rede de transportes públicos está bem dimensionada mas é pouco usada porque as pessoas preferem o conforto do seu carro, dar um incentivo extra como os bilhetes gratuitos é uma abordagem positiva em vez de castigadora. Mas se essa rede de transportes colectivos é insuficiente, nem vale a pena tentar.

Conclusão

Na Europa, sabe-se que os custos com saúde pública provocados pela poluição rodoviária ascenderam aos 72 mil milhões de euros, o que representa quase metade do orçamento da União Europeia. Não é fácil fazer contas aos efeitos diretos da poluição rodoviária na saúde, mas há fontes a garantir que são dezenas de milhares de mortos todos os anos, no total dos países mais motorizados.

A partir daqui, fazem-se contas sobre os benefícios que os automóveis particulares elétricos poderiam trazer. Mas ninguém fala sobre o investimento necessário nos transportes públicos. Porquê?…
Talvez porque é muito mais fácil fazer leis para impor aos privados a mudança para a mobilidade elétrica, do que fazer um investimento público em transportes coletivos que poderiam resolver não só o problema da poluição, mas também da própria mobilidade.
Substituir um engarrafamento de carros a combustão por um engarrafamento de carros elétricos não me parece que seja a solução de todos os problemas.

Francisco Mota

Ler também: Carros elétricos poluem mais, como é possível?

 

TAGGED:Elétricosfeaturedpoluição
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