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Hoje Guiei Um...

Primeiro teste – Mégane E-Tech: já guiei o novo elétrico da Renault

Francisco Mota
Última atualização: 9 de Novembro, 2021 15:49
Por Francisco Mota
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Depois de o ter conhecido em detalhe há uns meses, no centro de desenvolvimento da Renaullt, agora foi altura de lá voltar para guiar uma das primeiras unidades de pré-produção da nova geração do Megane E-Tech 100% elétrico. Primeiras impressões ao volante.

Conteúdos
Chega em MarçoProporções diferentesE por dentro…Boa posição de conduçãoNovo Open R Link“Start your engine!”Modo Sport e acelerador a fundoRegeneração por patilhasMais depressa, como é?Ingredientes certosConclusão

 

Luca de Meo, o CEO do Group Renault diz que a nova geração elétrica do Mégane E-Tech é “o GTI dos elétricos” sublinhando assim o esforço feito no desenvolvimento da dinâmica do primeiro modelo elétrico da marca no segmento C, o mais vendido na Europa.

A intenção desta declaração é clara: distinguir o Megane E-Tech pelo lado emocional e não apenas pelo lado racional, que tem sido a bandeira de quase todos os elétricos generalistas, incluindo o rival direto, o VW ID.3.

Para provar que o Mégane E-Tech 100% elétrico é mais divertido de guiar que o VW ID.3, a Renault convidou um pequeno grupo de jornalistas para testar as primeiras unidades pré-produção do novo modelo, em estradas rurais francesas.

Chega em Março

Ainda estamos a cerca de cinco meses do seu lançamento no mercado, que está previsto para o final do primeiro trimestre de 2022, assim a crise dos semi-condutores o autorize. Mas a Renault já tem 100 destas unidades em circulação, para concluir os 2 milhões de km de testes.

Os “segredos” da técnica e os detalhes do projeto, pode-os ler no artigo que escrevi após a minha visita confidencial ao Technocentre da Renault, seguindo este link:

https://targa67.motor24.pt/renault-megane-e-tech-segredos-da-geracao-eletrica-que-chega-em-2022/estive-la/10797/

Aqui, vou centrar-me na experiência de condução, em várias situações de estrada, de trânsito e até de meteorologia. Vai ficar a saber como é guiar o primeiro Mégane 100% elétrico, o futuro da marca no segmento dos familiares compactos.

Note-se que o atual Mégane, com motores a gasolina, Diesel e híbridos, vai continuar a ser produzido, pelo menos até 2024. Por isso a transição vai ser progressiva.

Proporções diferentes

Curto, alto, largo e com grande distância entre-eixos. São estas as primeiras impressões que deixa o Megane E-Tech quando se aprecia ao vivo na rua, num parque de estacionamento comum. É sempre diferente ver um carro numa sala ou no seu meio ambiente.

A nova geração do Mégane passa a 100% elétrica

Há detalhes que não escapam ao olho, como as jantes de 20” com pneus relativamente estreitos de medida 215/45 R20, ou os puxadores das portas de trás escondidos na zona vidrada. Os da frente são escamoteáveis.

O desenho da frente é uma evolução das últimas criações da marca, não é uma revolução. Na traseira, os farolins são mais esguios que o habitual e unidos por um filete luminoso.

A Renault não cedeu à moda dos tejadilhos coupé e tem razões para isso

O tejadilho é pintado numa cor diferente, para fazer o perfil parecer mais baixo. Mas a Renault não cedeu à moda do tejadilho ao estilo coupé e há razões para isso.

E por dentro…

Basta abrir as portas de trás e entrar para a segunda fila para perceber a razão: o acesso é fácil e há espaço suficiente em altura. A largura é mediana e o comprimento também não impressiona.

Espaço amplo, exceto para os pés

Pior é a falta de espaço para os pés, sob o banco da frente e a posição alta do piso, devido à presença da bateria, apesar de só ter 11 cm de altura.

A mala tem 440 litros, acima dos 385 do VW ID.3 e, sob o piso, há um compartimento para guardar os cabos da bateria. Contudo, quando me debrucei para os ir apanhar, bati com a testa na chapeleira rígida, que não sobe o suficiente. Uma tela flexível teria sido uma opção, pois não há espaço para a chapeleira subir mais.

Boa posição de condução

Passando aos bancos da frente e olhando à volta, constata-se que a maioria dos plásticos são duros, mesmo no topo do tablier e das portas. Há apenas algumas aplicações em pele sintética com costuras, para embelezar o tablier e forros das portas.

A posição de condução é um pouco mais alta que num carro do segmento “C” a combustão, mas não muito. Os bancos são confortáveis e têm apoio lateral suficiente, enquanto que o volante tem um formato achatado em cima e em baixo, mas a pega é boa e a amplitude de regulações, do volante e banco, é mais que suficiente.

No volante está o botão Multi-Sense para os modos de condução

No volante, está o botão “multi-sense” de grandes dimensões, para escolher entre os modos de condução Eco/Comfort/Sport/Perso. Na coluna de direção lá permanece o antiquado satélite de comando do rádio e a alavanca da transmissão, que assim liberta a consola.

Novo Open R Link

O painel de instrumentos tem três visuais que se escolhem no botão “View” do volante. A sua leitura é razoável, só não é melhor porque o acabamento superficial é brilhante e faz reflexos, uma moda que aflige muitos construtores.

Volante achatado e novo ecrã tátil central

O mesmo para o Open R Link, o novo sistema de infotainment que usa um ecrã tátil de 12” posicionado ao alto e ligeiramente virado para o condutor. Tem o sistema Google Auto Services, com as aplicações, Maps, Play e Assistant e pareceu funcionar bem, neste primeiro teste. Rápido e pouco confuso.

Fora dos menus ficaram os botões físicos para comando da climatização e outras funções de maior urgência, o que é sempre de elogiar. A consola central tem bastantes espaços de arrumação e o apoio central de braços tem um bom volume.

“Start your engine!”

O botão “start” fica quase escondido atrás do volante e tem um aspeto simplista. Merecia ter maior destaque, mesmo se o que acontece após se carregar nele é quase nada. Os painéis ganham vida e o sistema elétricos fica “ready”.

Nos primeiros metros, o Mégane E-Tech agrada pela reação rápida do acelerador, como em todos os elétricos, e pela boa insonorização. Mas assim que se se passa dos 90 km/h os ruídos aerodinâmicos ouvem-se mais do que estava à espera.

Piso molhado colocou a tração à prova

Pelo contrário, apesar do piso estar molhado, no início deste teste, o ruído do rolamento está bem filtrado, provando a eficiência da espuma colocada na caixa da bateria para esse efeito.

Nas manobras, o curto diâmetro de viragem de 7,2 metros ajuda, mas a câmara de marcha-atrás é pouco nítida e sofre com a chuva.

Modo Sport e acelerador a fundo

Não resisti a escolher o modo Sport e acelerar a fundo. É claro que os 300 Nm, descarregados de uma só vez nas rodas da frente, as colocam a patinar mais ainda sobre o asfalto com água, até que o controlo de tração toma conta do assunto. Uma experiência um pouco radical, mas que mostra a força do motor sem ímanes permanentes.

Baixando ao modo Eco, o acelerador fica menos vivo mas o suficiente para uma condução que é sempre mais despachada que a dos carros a combustão que me rodeavam.

Perfil não revoluciona o segmento C

A direção tem um tato razoável e não está demasiado assistida, mas sem dar o feedback de um Megane RS, como é lógico.

O conjunto suspensão/pneus gera uma sensação de firmeza, sobretudo a velocidades baixas e médias. Não chega a ser desconfortável, até porque o amortecimento está bem feito. Mas não me pareceu o carro elétrico mais confortável do segmento. Terei que o testar com jantes mais pequenas…

Regeneração por patilhas

Há duas patilhas na coluna de direção, que não servem para a caixa de velocidades – pois é automática e só tem uma relação – mas regulam a intensidade da regeneração em quatro níveis, o mais intenso faz muita retenção mas nunca imobiliza o carro, é preciso usar sempre o pedal do travão, que está bem calibrado.

A Renault não tem “e-pedal” pois considera que pode ser perigoso para alguns condutores

A Renault não tem um “e-pedal” pois concluiu que os seus clientes menos habituados ao sistema de conduzir só com o acelerador (geralmente os mais velhos) o podem usar de maneira errada em caso de travagem de emergência: carregam a fundo no acelerador em vez de o fazer no travão. Já aconteceu.

Mais depressa, como é?

Com o piso a secar, ao mesmo tempo que o percurso passava por uma estrada secundária sem trânsito e com algumas curvas mais desafiantes, foi altura de voltar ao modo Sport e subir o ritmo. A Renault anuncia os 0-100 km/h em 7,4 segundos e isso pareceu mais ou menos certo no arranque que fiz. A velocidade máxima está limitada aos 160 km/h.

Primeira constatação é que o controlo de massas é muito rigoroso, com pouca inclinação lateral em curva e poucas oscilações em encadeados mais bruscos.

Atitude muito controlada em curva

A frente tem boa precisão e a suspensão traseira independente pareceu ter uma atitude muito neutra e tranquila. Mas deixou-se deslizar depois de provocada à entrada de uma curva.

Vou precisar de piso completamente seco para tirar mais conclusões a este nível.

Ingredientes certos

Mas está cá tudo o que é necessário para o Mégane E-Tech fazer boa figura. O Centro de Gravidade é 90 mm mais baixo que no Mégane a combustão (devido à bateria), a distribuição de pesos pelos dois eixos é de 50/50 e o peso total é de 1624 kg, cerca de 100 kg menos que um ID.3 com bateria comparável.

A versão que guiei foi a EV60 que tem uma bateria de 60 kWh, 220 cv e 300 Nm. A autonomia anunciada é de 470 km mas, neste teste, não foi possível confirmar este valor.

Condução muito fácil e rigorosa

O que posso dizer é que o consumo indicado, após duas horas de condução de todo o tipo, foi de 19,6 kWh/100 km, ou seja, 306 km de autonomia. Mas este valor não é representativo de uma condução normal.

Quanto a recarga, a Renault diz que esta bateria carrega 300 km em 30 minutos num carregador de 130 kW. O comprador pode optar por ter apenas um carregador “on-board” AC de 7 kW ou de acrescentar a possibilidade de carregar a 22 kW AC.

A outra hipótese é optar pela versão EV40, com bateria de 40 kWh, 130 cv, 250 Nm e autonomia de 300 km. Só a bateria é 100 kg mais leve.

Preços ainda não estão definidos para Portugal. Na Alemanha, o mais barato vai custar cerca de 36 000 euros.

Conclusão

A Renault está a fazer um grande investimento no segmento C dos familiares compactos elétricos e eletrificados. Até 2025, vai lançar uma dezena de elétricos, com base na plataforma CMF-EV, mas também com base na mais pequena CMF-B EV.

E vai dividir a gama entre modelos de aspeto progressivo mas relativamente convencionais, como o Mégane E-Tech e uma gama de modelos “Electro-Pop”, que terá início com o R5 elétrico, a que se vai seguir o 4L elétrico. O objetivo é liderar entre os fabricantes de elétricos na Europa. Um objetivo ambicioso, mas o único que pode salvar a empresa, nas palavras do seu CEO.

Francisco Mota

(fotos Renault e Fabrice Connen)

Ler também, seguindo o LINK:

Crónica – Meo quer mudar o rumo da Renault

TAGGED:BEVElétricoEVEV carsfeaturedMeganeMegane E-TechRenaultRenault Megane
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